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Estado de Minas

Oposição a Kadafi pede apoio da ONU para adoção de reação aérea contra ataques


postado em 02/03/2011 14:51

Um caça disparou dois mísseis nesta quarta-feira contra uma praça da cidade de Brega, onde rebeldes comemoravam sua vitória sobre os combatentes do regime(foto: AFP PHOTO/ROBERTO SCHMIDT )
Um caça disparou dois mísseis nesta quarta-feira contra uma praça da cidade de Brega, onde rebeldes comemoravam sua vitória sobre os combatentes do regime (foto: AFP PHOTO/ROBERTO SCHMIDT )


A oposição ao presidente da Líbia, Muammar Kadhafi, pediu nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para autorizar uma reação militar aos ataques atribuídos às forças de segurança ligadas ao governo líbio. Os oposicionistas afirmam rejeitar a adoção de intervenção internacional na Líbia. Segundo eles, há diferenças entre reações aéreas e intervenção militar. “Em decorrência de seu caráter defensivo, o nosso Exército não pode lançar ataques contra os mercenários”, afirmou o porta-voz do grupo, Adbelhafiz Hoga. “É diferente um ataque aéreo estratégico em comparação a uma intervenção estrangeira, que rejeitamos”, acrescentou.

O pedido da oposição, no entanto, tem um tom de apelo, pois não foi apresentado formalmente às Nações Unidas. O porta-voz da oposição solicitou o reconhecimento, pela organização, do conselho, instaurado pelos oposicionistas com base em Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia. Ele pediu ainda que a ONU não reconheça os representantes diplomáticos líbios que estão no exterior.

Segundo Hoga, o conselho da oposição é formado por 30 integrantes que representam todas as regiões da Líbia, incluindo cinco jovens, que participaram das manifestações que começaram no último dia 15.

Uma eventual intervenção internacional na Líbia divide posições na ONU em decorrência das consequências que a decisão venha a provocar nos países muçulmanos. O assunto é tema hoje de mais uma reunião dos representantes de 28 países que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A hipótese considerada viável é a de adoção de uma zona de exclusão aérea. No entanto, os líderes dos Estados Unidos e da Inglaterra defendem medidas mais duras.

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