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Estado de Minas HORIZONTES

Cadê a girafa que estava aqui?

Histórias de BH de ontem, hoje e amanhã


06/10/2023 04:00 - atualizado 06/10/2023 05:41
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(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
A equipe do Estado de Minas esteve recentemente no Zoológico de Belo Horizonte, na Região da Pampulha, após movimentações a respeito da concessão do local. Entre outras, uma das principais observações dos visitantes entrevistados era a falta de girafas. É o caso de Karine Ribeiro Andrade, de 20 anos, que afirmou que estava visitando o zoo para ver as girafas.
 
Além dela, a professora Rosilene Aparecida Azevedo, que foi ao local de lazer com a família, que é de Divinópolis, no Centro-Oeste, também sentiu falta do animal. “Queríamos muito ver a girafa, mas ela não está mais aqui”, disse Rosilene.
 
O mamífero africano, que pode atingir 5,7 metros de altura, não é visto no Zoológico de BH desde fevereiro de 2015, quando Ana Raio, último exemplar da espécie a viver no local, morreu após complicações de saúde. O animal, que chegou à Fundação Zoo-Botânica em 2004, passava por um tratamento veterinário desde janeiro do mesmo ano e já estava com restrição de horário para exposição. Em 2014, Ana Raio era acompanhada por Zola, girafa que nasceu em 1997 no Natal Wildlife Park, na África do Sul, e que foi transferida para BH quando tinha apenas 2 anos de idade. Zola morreu em maio de 2014, após se enforcar acidentalmente com a corda usada para prender o alimento.
 
Desde então, há quase 10 anos, o recinto destinado para as girafas no zoo permanece vazio, gerando dúvidas nos visitantes que vão até o local apenas para ver o animal. Questionada sobre a falta das girafas, a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) esclareceu que a chegada ou busca de animais obedece a um plano institucional e segue legislação ambiental, priorizando a qualidade de vida dos espécimes. A Fundação  ainda afirmou que, “como o Zoo de BH possui longa expertise no manejo de girafas, ele está trabalhando junto aos demais parceiros que atuam nos programas de manejo para, em breve, abrigar novas espécies de animais, dentre os quais, possivelmente, a girafa”. Em nota, foi destacado que o zoo não pratica a compra de animais sob nenhuma circunstância.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice



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