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Estado de Minas FAKE NEWS

Livraria nega roubo de livros

A livraria informou neste sábado (1/4) que o furto de fato aconteceu, porém nenhum livro foi levado


01/04/2023 20:38 - atualizado 01/04/2023 22:09

loja arrombada na Savassi
Loja arrombada na Savassi (foto: Redes Sociais/Reprodução)
O caso de um roubo a uma livraria no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, ganhou repercussão após os donos do estabelecimento divulgarem que os criminosos levaram livros com títulos inusitados, como 'Tudo pode ser roubado' e 'Direito à vagabundagem'. A livraria, no entanto, informou neste sábado (1/4) que o furto de fato aconteceu, porém nenhum livro foi levado.

 

Na noite da última terça-feira (28/3), a loja foi arrombada e os bandidos, na verdade, levaram o dinheiro que estava no caixa, um notebook, um celular, uma caixa de som e outros objetos de valor.

 

Inicialmente, eles divulgaram que, durante o levantamento do inventário, deram falta de três livros: "Tudo pode ser roubado", de Giovana Madalosso, e "Direito à vagabundagem", de Paula Carvalho, e "Canto eu e a montanha dança", de Irene Solá, supostamente levados no crime.

"Espero que os infratores leiam os títulos que levaram. Apesar dos percalços, seguimos", publicou a livraria, que marcou as autoras..

 

Reprodução/Instagram
(foto: Reprodução/Instagram)
 


Em conversa com a reportagem do Estado de Minas, na última sexta-feira (31/3), Tatiane Fontes Ladeira, uma das sócias do espaço, detalhou o crime. "Nós temos um alarme e ele foi acionado. A gente acha, inclusive, que foi por causa disso que ele (o criminoso) não levou mais coisa da loja", afirmou.

 


 

Repercussão do caso


Na postagem do Instagram, em que foi anunciado o crime, seguidores lamentaram o ocorrido e comentaram a ousadia dos ladrões. "Será que o gatuno é alguém do clube de leitura?", comentou um deles, em referência ao fato de que um dos livros supostamente furtados seria tema de um encontro da livraria.

A Livraria Jenipapo publicou uma nota de esclarecimento sobre o caso: 

 

De acordo com Fred Pinho, sócio da empresa, esse modelo de postagem ficcional é uma marca da livraria. "Fui tentar transformar um evento negativo numa matéria literária, na chave do humor, buscando engajamento, que é para que servem as redes sociais, não é?", afirmou em conversa com reportagem do Estado de Minas.

Segundo ele, a livraria sempre faz brincadeiras dessa linha no Instagram.

 

 

 


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