
Ao tomar conhecimento da possível ameaça, a assessoria da instituição de ensino disse, em nota, que “tomou as devidas providências junto à segurança universitária” e “imediatamente acionou o Corpo de Bombeiros”. Até que as apurações fossem concluídas, uma aula foi suspensa em uma das turmas.
Conforme a UFMG, os militares realizaram “o protocolo de segurança, com isolamento da área para detecção de risco e, após todos os procedimentos realizados, não foi detectado o cianeto e nenhuma outra substância pela técnica de detecção química utilizada por eles”.
“Após a identificação física, apurou-se que a cor e o pH do produto descrito como ‘cianeto líquido’ encontrado na sala de aula são exatamente os mesmos do shampoo preparado na aula prática da disciplina de Farmacotécnica II (Turma TN2), realizada ontem (quinta-feira) no curso de Farmácia noturno. Dessa forma, foi concluído que não havia nenhum risco por se tratar do mesmo produto, no qual foi incluída uma descrição falsa”, finaliza a universidade em comunicado.
Ao Estado de Minas, o Corpo de Bombeiros disse que o caso não passou, a princípio, de um trote. Já a Polícia Federal – apesar de ter sido mobilizada – afirmou que “não há nada a investigar [por parte dos agentes] e será instaurada apenas sindicância interna na instituição”.
