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Estado de Minas DIVINÓPOLIS

Ex-colaborador é suspeito de usar nomes de ONG's para arrecadar dinheiro

O homem foi preso em Divinópolis e recibos fraudados, além de dinheiro apreendidos; prejuízo a uma entidade chega a R$ 12 mil


24/02/2023 16:46 - atualizado 24/02/2023 17:06

Delegacia da Polícia Civil em Divinópolis
O homem foi levado para a delegacia da Polícia Civil em Divinópolis (foto: Reprodução Google Maps)

Um ex-prestador de serviço de Organizações Não Governamentais (ONG's) foi preso suspeito de estelionato. Embora não trabalhe mais para as entidades, ele continuava usando o nome delas para arrecadar dinheiro. A prisão ocorreu nessa quinta-feira (23/2), conforme divulgado hoje pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

O homem foi detido no bairro Catalão, em Divinópolis. Ele era cobrador de doações de instituições assistenciais. De acordo com a PMMG, ele continuou recebendo na conta particular valores que deveriam ser repassados às entidades.

Na casa dele, foram apreendidas matrizes de recibos fraudados com grosseiras falsificações para induzir a erro os doadores/vítimas, bem como recibos emitidos contendo fraude para apropriação indevida dos valores. Também foram apreendidos R$ 770 em dinheiro.


A fraude foi confirmada em desfavor das instituições com a apreensão de recibos de donativos sem repasse às ONG's.


Recibos fraudados


A fraude foi descoberta, no mesmo dia da prisão, após um doador entrar em contato com uma das entidades, a ONG Céu Azul - que oferece serviços de habilitação e reabilitação a crianças com espectro autista, além de garantias de direitos.

"A doadora informou que o recibo estava diferente. Eu pedi que enviasse para eu averiguar a procedência. Quando ele chegou, pude ver que era xerox e preenchido a mão", conta a presidente da ONG, Skarlait Neves Canto.

A partir da informação, ela com a assistência jurídica, levantaram informações junto a outros doadores. Eles também apontaram diferenças no recibo. Em alguns casos, o homem rasurou e alterou os valores previamente combinados para doação.


O suspeito prestou serviço para as entidades por meio de uma terceirizada até o final de dezembro do ano passado. Na ocasião, foi pedido que ele devolvesse todas as fichas. Com base nos documentos apreendidos, foram identificadas outras duas instituições que também foram lesadas.

Estima-se que o prejuízo apenas para a ONG Céu Azul chegue a R$ 12 mil, considerando os meses de janeiro e fevereiro.

O homem foi levado para a delegacia da Polícia Civil de Minas Gerais (PMMG) em Divinópolis.


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