O responsável pelos equipamentos é um jovem, de 26 anos, que já estava sendo investigado pela PM. A apreensão partiu da denúncia de que o suspeito circulava durante a noite portando arma, deslocando-se dentro de um carro da marca Jeep.
Segundo o tenente Marcelino, a PM chegou em flagrante, mas o jovem fugiu no veículo, ameaçando os policiais. Os oficiais atiraram, mas não acertaram o suspeito, que parou o carro na porta de um prédio, em uma rua sem saída, e prosseguiu fuga a pé, em rota que a PM não identificou.
A Polícia entrou no apartamento em frente ao qual o Jeep estava estacionado e encontrou o seguinte arsenal:
- Kit Roni com luneta, lanterna e bandoleira;
- 84 munições calibre 9 mm;
- 29 munições calibre 38;
- 2 carregadores de pistola glock 9 mm;
- 1 porta carregador de pistola e caixa de armamento da marca Gloc.
O veículo, que também foi apreendido, era clonado de um carro de Ipatinga e havia sido roubado no Rio de Janeiro em outubro. A PM contactou o dono original e confirmou a informação.
O tenente Marcelino declara que esse tipo de material apreendido é raro e confirma que o jovem ainda não foi encontrado.
O que é o Kit Roni?
O Kit Roni é um equipamento criado para tiro recreativo, que dá mais estabilidade ao atirador. Mas o acessório é usado também em pistolas de verdade, para adaptar artesanalmente armas de pequeno para disparo de rajadas em vez de uma bala de cada vez. Em suma, o “kit” transforma a pistola numa submetralhadora. Além de aumentar o poder de fogo dos bandidos, a nova arma fica mais barata do que um fuzil.
* Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata