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Estado de Minas EM BELO HORIZONTE

Gripe e COVID: vacinação tem baixa adesão no 1º dia da Carreta Digital

Campanha de posto itinerante pretende levar imunizantes para aqueles que estão com o esquema vacinal incompleto; prefeitura tenta ampliar a cobertura na cidade


10/10/2022 18:51 - atualizado 10/10/2022 19:36

Por Bruno Nogueira*

Visão lateral da carreta digital, com porta aberta no centro. Dois homens aparecem na foto: um subindo uma pequena escada e outro já dentro da carreta sendo atendido.
Prefeitura convocou crianças acima de 6 meses e adultos para completarem seus esquemas vacinais (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 
Levando as vacinas contra a COVID-19 e a gripe para os moradores de Belo Horizonte, a “Carreta Digital” estacionou nesta segunda-feira (10/10) no Bairro Ipiranga, Região Nordeste, onde fica até amanhã, das 8h30 às 16h30.

O objetivo é imunizar crianças (acima de 6 meses) e completar o esquema vacinal de adultos, no entanto, até por volta das 16h, já quase no horário do encerramento, o  apenas 24 pessoas haviam sido atendidas no primeiro dia da campanha móvel.
 
A ação é uma medida conjunta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-BH) e da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel) e tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal contra as duas síndromes virais.

Nesta terça-feira (11/10), a carreta continua no Ipiranga, Rua José Clemente Pereira, número 440. Quem passa pelo local vê a ação como essencial para a saúde pública.
 
O educador social e líder comunitário da região, Edmar Martin, que foi tomar sua 4ª dose contra a COVID-19, explica que a medida ajuda quem está com o esquema vacinal atrasado. “Para a gente é muito importante, já que hoje em dia não temos muito tempo. Quando a prefeitura disponibiliza algo mais próximo, fica mais fácil de cumprir com nossa obrigação. É dever do Estado disponibilizar, mas é obrigação nossa tomar as vacinas”, frisou.

Homem de máscara preta, calvo, dentro do posto móvel, com a manga levantada para receber a aplicação da vacina. Funcionária do posto móvel aparece de perfil no canto direito da foto.
O educador social e líder comunitário da região, Edmar Martin, foi tomar sua 4ª dose contra a COVID-19 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Depois de encerrar os trabalhos no Ipiranga, a “Carreta Digital” segue para o bairro São Geraldo. Nos dias 19 e 23 de outubro ela estaciona na Praça Santuário São Geraldo, na região Leste da capital. Durante a campanha, a vacinação segue normalmente nos centros de saúde da capital e em outros pontos extras. 
 

Cobertura abaixo do ideal

 
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a cobertura vacinal contra a gripe atingiu 72,3% do público-alvo. Cerca de 558.060 pessoas tomaram a dose contra Influenza, mas o ideal é que 90% da população seja vacinada. Assim, a prefeitura tem convocado toda a população acima de 6 meses para a campanha e reforça que o imunizante pode ser aplicado de maneira simultânea com outros, incluindo a vacina contra COVID-19.
 
Já contra o novo coronavírus, de acordo com o último boletim epidemiológico (7/10), 36,4% do público convocado para a quarta dose procurou a vacina. O reforço é essencial para a proteção de grupos de maior vulnerabilidade, reduzindo internações e prevenindo óbitos pela doença.

A prefeitura, porém, convoca apenas as pessoas de 40 anos (ou mais) e aquelas com um alto grau de imunossupressão. Em relação à população total de BH a dose de reforço foi aplicada em 18,5% das pessoas.
 
A aposentada Nilda Santos, de 66 anos, moradora do Ipiranga, soube da “Carreta Digital” pelas redes sociais e também foi tirar o atraso da sua carteira de vacinação. Para ela a ação é muito válida e tomar sua dose é um alívio, mas a baixa procura no ponto itinerante é uma surpresa.
 
A aposentada Nilda Santos, de 66 anos, do lado de fora da carreta segura algodão no braço após aplicação da vacina. Ela aparece no centro da foto, olhando para frente, enquanto a entrada da carreta aparece atrás dela.
A aposentada Nilda Santos, de 66 anos, moradora do Ipiranga, diz que soube da Carreta Digital pelas redes sociais (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


“Acho que as pessoas não estavam muito ligadas na campanha, 24 é realmente um número muito baixo para quem está em falta com a vacina. Mas acho, também, que às vezes as pessoas estão trabalhando e durante o dia não tem disponibilidade”, completou Nilda.
 
*Estagiário sob supervisão 


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