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Estado de Minas BARRAGEM

Sirene de emergência toca e assusta moradores de Congonhas

Segundo prefeitura da cidade, disparo foi causado por empresa terceirizada da CSN, que realizou um procedimento de segurança não autorizado na barragem


01/10/2022 13:05 - atualizado 01/10/2022 13:31

barragem Casa de Pedra
Barragem Casa de Pedra, da mineradora CSN fica em Congonhas, na Região Central de Minas (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

A sirene de emergência da barragem Casa de Pedra, da mineradora CSN, em Congonhas, na Região Central de Minas, foi acionada na tarde de quinta-feira (29/9) e assustou os moradores da região.

 

Segundo o relato do morador Sandoval Filho, quando a sirene tocou, por volta das 14h, os funcionários da obra que acontecem na barragem saíram correndo e só voltaram minutos depois.

 

“Estava em Belo Horizonte e recebi inúmeras ligações e áudios de moradores sobre o acontecido, informações que foram imediatamente encaminhadas aos responsáveis da Defesa Civil de Congonhas, para apuração e providências. O pessoal da Defesa Civil, ao ser comunicado por nós, disse que não sabia de nada e que ia buscar informações junto a empresa. A população também não recebeu aviso prévio algum”, disse ele.

 

Em nota divulgada na sexta-feira (30/9), a prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública, informou que entrou em contato com a mineradora assim que tomou ciência sobre o disparo da sirene.

 

 

“Foi constatado durante visita no local, que uma empresa terceirizada que realizava serviços preventivos no dique de sela realizou um procedimento preventivo de segurança não autorizado, o que causou o disparo de uma sirene secundária sem que houvesse ocorrência na barragem”. 

 

Ainda de acordo com a nota, durante a visita, foi possível verificar que o sistema de vigilância, sinalização e comunicação oficial estão aptos a operar em casos de emergência na barragem.

 

 

De acordo com Sandoval, na segunda-feira (3/10), os moradores da região farão uma representação junto ao Ministério Público em inquérito para apurar o toque de sirene sem aviso prévio. 

 

A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a mineradora, que ainda não se pronunciou sobre o caso. 


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