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Estado de Minas URGÊNCIA

Jovem que se queimou ao cozinhar com álcool espera vaga no João XXIII

Emily Esteves sofreu queimaduras pelo corpo após usar álcool para esquentar comida e está em estado grave na UTI da Santa Casa de Poços de Caldas


04/07/2022 15:30 - atualizado 04/07/2022 16:48

Fachada do Hospital João XXIII
Família aguarda por vaga no Hospital João XXIII para transferência da jovem (foto: Reprodução/Divulgação/Fhemig)
Uma jovem de 20 anos está internada em estado gravíssimo na Santa Casa de Poços de Caldas, e a família faz apelo para que ela seja transferida para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Segundo o irmão da vítima, não há vaga para que ela seja transferida.

 

 


Emily Esteves sofreu queimaduras pelo corpo após usar álcool para esquentar comida. O incidente aconteceu na sexta-feira (1°/7). O irmão da jovem, Will Will Sander, de 28, conta que Emily trabalhava na colheita de café com os pais. 

“Na hora do almoço, ela foi esquentar a comida e acabou que o fogo voou nela.” A jovem foi levada para a Santa Casa em estado gravíssimo. Porém, Will explica que ela precisa ser transferida com urgência para BH. “Aqui na Santa Casa já se esgotaram os recursos. A gente precisa de uma vaga no João XXIII.” 

Segundo o irmão, a Santa Casa do município alega que não há vagas no João XXIII para que Emily possa ser transferida. “Estamos recorrendo a toda ajuda possível. Imploramos por esta vaga, ela precisa ser transferida urgentemente. O estado dela é gravíssimo.”
 
A jovem Emily Esteves, de 20 anos
Emily Esteves, de 20 anos, sofreu queimaduras pelo corpo após usar álcool para esquentar comida (foto: Arquivo Pessoal)
 

Em nota, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela gestão do Hospital João XXIII, informa que não tem autonomia para fazer transferências. Esse procedimento precisa ser encaminhado pela central de regulação do município de Poços de Caldas. 

“As unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) são prestadoras de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses serviços são regulados pelos municípios que possuem contrato com a Fhemig, com as demandas e a capacidade de atendimento estabelecidas para cada unidade. A Fhemig, portanto, não possui autonomia para realizar transferências ou procedimentos que não sejam devidamente encaminhados pelas centrais de regulação dos municípios. Esse fluxo de atendimento é previsto pelas diretrizes do SUS, que estabelecem os conceitos da gestão plena municipal e organizam a assistência pública para a população, dentro dos parâmetros de prioridade e capacidade da rede hospitalar.”


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