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Estado de Minas MACABRO

Polícia Civil investiga furto de crucifixos em cemitério em Lagoa da Prata

Casal foi flagrado usando imã para furtar as peças; homem fugiu, mas deixou a esposa para trás


08/04/2022 19:09 - atualizado 08/04/2022 19:27

Crucifixos furtados
Os crucifixos foram apreendidos e as investigações continuam (foto: Divulgação/Guarda Civil)
A Polícia Civil, em Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas, investiga casos de furtos de crucifixos. Uma mulher de 41 anos foi detida pela Guarda Civil Municipal após ser flagrada, ao lado do marido, furtando as peças de túmulos.

A suspeita foi presa na quarta-feira (6/4) após denúncias. Quando os agentes chegaram ao Cemitério da Saudade flagraram o homem, de 41 anos, arrancando uma das peças de bronze. Ele fugiu, mas deixou a esposa para trás.

A mulher não conseguiu pular o muro para acompanhar o marido e acabou detida. Ela foi levada a Unidade de Pronto Atendimento para realização de exame de corpo de delito. Certificada dos direitos, os agentes a apresentaram na delegacia. 

A suspeita relatou que o marido usava um imã para identificar as peças de bronze. Os materiais foram que estavam com ela foram entregues a autoridade policial para restituição aos proprietários legais. 

Seriam vendidos

As peças, segundo o comandante da Guarda Civil, Uillian Goulart, seriam vendidas para comerciantes do ramo. "O valor de mercado do bronze está em alta, e custa em torno R$ 30 o quilo, e se tornou alvo de criminosos por todo o país, inclusive há alguns meses atrás, houve uma onda de furtos de hidrômetros, assim como furtos de fios elétricos em construções civis", conta.
 
Com as últimas ocorrências, as forças de segurança vêm realizando várias ações em ferros-velhos e sucateiros do município. "Visando coibir a compra destes materiais de origem duvidosa, sendo que alguns comerciantes do ramo já foram presos em Lagoa da Prata por crime de receptação", relata. Também foi sancionada, no ano passado, a Lei 243/2021 que prevê a obrigatoriedade dos comerciantes e empresários do ramo, comprovarem a origem dos materiais comprados.


Investigação


Embora a mulher tenha sido detida em flagrante pelos agentes, a Polícia Civil entendeu que não havia indícios suficientes da autoria do crime para a prisão ser ratificada e ela foi liberada. 

“O homem de 41 anos que foi visto por testemunhas fugindo do cemitério com o material subtraído não foi localizado. O material recolhido pela Guarda Civil Municipal foi apreendido e a investigação prossegue para a completa elucidação dos fatos”, informou a Polícia Civil.


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