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Estado de Minas LOCAIS FECHADOS

Secretária de Saúde de BH quer liberar máscaras 'o mais rápido possível'

A médica Cláudia Navarro, no entanto, não estabeleceu uma data para a medida e disse que a desobrigação deve ter embasamento científico


04/04/2022 18:25 - atualizado 04/04/2022 18:46

Médica Cláudia Navarro, nova secretária de Saúde de Belo Horizonte
Novos secretários da administração da capital foram empossados nesta segunda-feira (4/4). Cláudia Navarro fica à frente da Saúde (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Os novos secretários da administração de Belo Horizonte foram empossados nesta segunda-feira (4) pelo prefeito Fuad Noman (PSD). Durante a cerimônia de apresentação, Cláudia Navarro, nome que assume a Saúde, disse que a desobrigação do uso de máscaras também em locais fechados da capital está nos planos da pasta.

"A ideia, sem dúvida, é abandonar a máscara o mais rápido possível. Para nós adultos, também acredito que não seja agradável o uso da máscara. A partir do momento que você liberar, as pessoas que se sentem mais inseguras poderão continuar usando", disse a secretária que antes havia comentado sobre impactos emocionais e na dicção de crianças motivado pelo uso do equipamento de proteção contra o coronavírus.

A médica, no entanto, não determinou uma data exata para a liberação total do uso de máscaras em Belo Horizonte. "Essa decisão precisa ter um embasamento científico, estatístico e epidemiológico", frisou.

Cláudia Navarro elogiou o desempenho de Jackson Machado à frente da Saúde e disse que sua gestão fará a continuidade do trabalho na secretaria.

Sobre a vacinação contra a COVID-19, a nova secretária manifestou preocupação em relação ao índice de crianças que receberam a segunda dose do imunizante. De acordo com a última atualização do boletim epidemiológico da prefeitura, divulgada na sexta-feira (1°), 73,5 % do público entre 5 e 11 anos recebeu a proteção contra o coronavírus, mas apenas 28,1% completou o esquema vacinal.

"Temos um índice excelente entre os adultos com relação tanto a primeira, segunda dose e reforço, mas ainda estamos com baixa em relação às crianças. Muitas vezes, por receio dos próprios pais, que tomam as vacinas, mas não levam as crianças. Sabemos que a presença de crianças não vacinadas numa escola, por exemplo, e sem máscara pode levar outras a se contaminarem e elas vão levar esses riscos para os parentes, idosos que estão em casa", avalia.


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