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Estado de Minas ACORDO

Iniciativa privada vai gerir 2 mercados municipais e 2 feiras de BH

Mercados Distritais do Cruzeiro e de Santa Tereza e as Feiras Cobertas do Padre Eustáquio e do Bairro São Paulo serão administrados por consórcios por 25 anos


23/03/2022 15:15 - atualizado 23/03/2022 16:18

Mercado Distrital do Cruzeiro
No Mercado Distrital do Cruzeiro, 100 comerciantes exercem suas atividades (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

A Prefeitura de Belo Horizonte oficializou, nesta semana, a concessão da gestão e manutenção dos Mercados Distritais do Cruzeiro e de Santa Tereza e das Feiras Cobertas do Padre Eustáquio e do Bairro São Paulo à iniciativa privada.

O contrato tem duração de 25 anos e prevê um programa de intervenção para buscar série de melhorias nos espaços, antes administrados pelo próprio município. 
 
Segundo o acordo, o consórcio formado pelo Grupo Uai, Fundação Doimo, Conata e Infracon ficará com a gestão e manutenção do Mercado Distrital de Santa Tereza e da Feira Coberta do Padre Eustáquio.

Já concessionária SPE Novo Cruzeiro será a administradora do Mercado Distrital do Cruzeiro e da Feira Coberta do Bairro São Paulo. Dos quatro espaços, apenas o Mercado do Santa Tereza está fechado.

Portaria do Mercado de Santa Tereza
Mercado Distrital Santa Tereza está totalmente fechado (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)


O contrato firmado com a PBH continuará não permitindo a cobrança de ingressos para a entrada nos locais. 

Os projetos de intervenção devem, obrigatoriamente, preservar as atividades típicas dos mercados e considerar os aspectos socioculturais e urbanísticos da região do empreendimento e de seu entorno.

Além disso, a iniciativa deve manter políticas de sustentabilidade do espaço e respeitar as políticas públicas definidas para cada local. 

As concessionárias deverão apresentar também o anteprojeto arquitetônico e um cronograma de realização das obras e entrega dos equipamentos, seguindo as orientações do edital.
 
Segundo a PBH, os editais preveem um prazo de 18 meses para o Mercado Distrital de Santa Tereza, 19 meses para a Feira Coberta do Padre Eustáquio, 48 meses para o Mercado Distrital do Cruzeiro e 16 meses para a Feira Coberta do Bairro São Paulo, a serem considerados após a aprovação do Programa de Intervenção. Os prazos são passíveis de prorrogação.

Feira do Padre Eustáquio
Feira do Padre Eustáquio ficará sob responsabilidade do consórcio formado pelo Grupo Uai, Fundação Doimo, Conata e Infraco (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)


A secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Colares, disse que a parceria com a iniciativa privada é fundamental para ampliar o rol de atividades nos mercados.

“Será uma oportunidade de incluir produtores urbanos e familiares, artesãos, cooperativas e empreendedores da economia solidária que produzem itens da tradição mineira, com especial atenção à comercialização de produtos agroecológicos e orgânicos. Além de gerar renda, também será importante promover iniciativas culturais locais e a gastronomia, sempre respeitando a preservação do patrimônio e das diretrizes urbanísticas de cada território”, afirma.

Atualmente, os espaços contam com mais de 4 mil boxes de comercialização, no qual trabalham pelo menos 10 mil pessoas de forma direta e indireta. No mercado do Cruzeiro, 100 comerciantes exercem suas atividades. 
 
No caso do Mercado Distrital de Santa Tereza e da Feira Coberta do Padre Eustáquio, a perspectiva é de um investimento de R$ 90 milhões durante a concessão. Por ano, o consórcio deverá pagar R$ 305 mil pela outorga à prefeitura.
 
Para o Mercado Distrital do Cruzeiro e Feira Coberta do Bairro São Paulo, o consórcio vencedor apresentou proposta de outorga anual no valor de R$ 490 mil. O investimento será de R$ 44,9 milhões durante o período de concessão.  


Processo licitatório 

A consulta pública relativa à concessão do Mercado de Santa Tereza e da Feira do Padre Eustáquio foi aberta em setembro de 2019 pela prefeitura. A licitação foi publicada em julho de 2020.

Uma nova consulta foi aberta em fevereiro de 2020, desta vez para repassar à iniciativa privada o Mercado do Cruzeiro e a Feira do Bairro São Paulo, com licitação publicada em fevereiro do ano passado. 

As concessionárias pretendem inserir os espaços no Circuito dos Mercados de Origem, que prevê a implantação da distribuição direta da produção, com a possibilidade de uma melhor margem de lucro para o produtor. O circuito permite a comercialização de produtos sem passar por um atravessador. 

 


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