O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem, a chefes de Estado e autoridades em encontro na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que, no Brasil, a vacinação é um direito previsto na Constituição e, portanto, uma obrigação do Estado. Queiroga acrescentou que o país tem uma das maiores taxas de vacinação do planeta, e que esse resultado se deve à "cultura de vacinação de nossa população", baseado no princípio de que "todo brasileiro é livre para decidir" sobre a questão. Ele lembrou que cerca de 85% da população já recebeu a primeira dose do imunizante, e que a segunda dose foi aplicada em mais de 70% de seu público-alvo. Por esse motivo, acrescentou, "nos últimos 6 meses tivemos reduções significantes do número de mortes, inclusive (de pessoas contaminadas) pelas variantes Delta e Ômicron". Queiroga defendeu o acesso igualitário às vacinas contra a Covid-19 pelos países. “Já doamos mais de 5,6 milhões de doses em ações bilaterais e por meio da Covax Facility. Ao longo de 2022, é possível aumentar esse número, em linha com a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde”, disse.
Publicidade
CARNAVAL NA PANDEMIA
Vacina é direito, diz Queiroga
Publicidade
