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Estado de Minas PANDEMIA

Pais comemoram a vacinação dos filhos e a volta às aulas

Movimento de crianças em ponto de vacinação na manhã desta terça-feira (8/2) foi grande no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de BH


08/02/2022 12:59 - atualizado 08/02/2022 13:49

Fila para vacinação
Houve filas na Secretaria de Educação de BH, no Bairro Santo Antônio, nesta terça-feira (8) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
A manhã desta terça-feira (8/2) foi bem movimentada na estrutura montada na Secretaria Municipal de Educação para oferecer vacinação às crianças de 6 anos. Apesar de a prefeitura alertar que a imunização dos pequenos até o final de semana esteve aquém das expectativas, houve filas no prédio da antiga Fafich, no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
O momento de alívio ao ter os filhos vacinados é compartilhado entre pais e mães das crianças. Para os pequenos, a expectativa é de volta às aulas e reencontro com os colegas e a retomada do cotidiano escolar. Alunos de 5 a 11 anos da rede privada retomaram hoje atividades presenciais em Belo Horizonte. Já o retorno das escolas públicas municipais será amanhã, conforme anunciado pela prefeitura após liminar obtida pelo Ministério Público (MP). 
 
Mãe com o filho
A advogada Isabelle, com o filho Eduardo, diz que decisão da Justiça pela volta das aulas "dá respaldo jurídico" de segurança (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
Com o respaldo da decisão judicial, a advogada Isabelle Fagundes, 34 anos, se sentiu segura na volta do filho, Eduardo Fagundes, de 6 anos, à sala de aula. E agora vacinado.

"Foi um momento muito esperado, a expectativa era muito grande. Foi muito tranquilo. Estou agradecida ao sistema de saúde (SUS) pelo atendimento dos servidores, todos muito capacitados e com informações de pronto."
 
Eduardo também recebeu sua primeira dose com muita tranquilidade. "Trabalhamos a questão da COVID em casa e na esola, desde o início da pandemia. A estrutura montada pela Secretaria de Educação também foi muito boa", conta a mãe.
 
Isabelle conta que não foi fácil ficar tanto tempo fora do ambiente escolar. "Acredito que o retorno será muito seguro. A escola tem toda uma sistemática para receber os alunos."

O produtor musical Victor Mazarelo, acompanhado da esposa Fernanda Costa, participou da vacinação da filha, Lara: "Pra gente é o momento mais feliz, mais do que quando gente vacinou. De certa forma é um avanço da liberdade, porque nossa filha poderá voltar a brincar com mais segurança e retornar para a escola. Por segurança, vamos esperar até semana que vem."
 
Sobre o vaivém de aulas presenciais, Mazarelo disse que o ideal seria voltar com todos vacinados. "Mas acaba que ficou essa questão de governo nem querer vacinar criança. Na verdade, creio que todas deveriam ter sido vacinadas em janeiro e já estariam recebendo a segunda dose, nesse retorno."
 
Rafael Tardin, de 40 anos, profissional que trabalha com dor orofacial (cabeça pescoço), levou os filhos Luca, de 6 anos e Lara, de 7, acompanhados da sobrinha Luiza, também de 6 anos, que estava com a mãe Raquel Ude.
 
Crianças sendo vacinadas
Rafael acredita que vacinação em crianças deveria ter começado em janeiro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )
"Esta é mais uma possibilidade de tentar voltar à nossa vida como tínhamos antes. É um voto de confiança na ciência. Sou da área da saúde e acredito que tudo acontece na hora certa. Numa fase como essa, de dúvidas, basta confiar nas publicações e estudos científicos, porque é tudo muito novo, pode-se pecar pelo excesso. Venho tentando acreditar que as coisas estão sendo feitas conforme o tempo necessário."
 
Sobre o retorno às aulas, Tardin considera que as questões políticas acabaram por influenciar.

"Acho que já deveriam ter voltado. Com devidas proteções e restrições. São crianças que estão sendo muito afetadas pela pandemia. Tem que colocar peso entre saúde mental e saúde física. Voltar com devidas precauções é fundamental. Minha filha, de 7 anos, teve que fazer acompanhamento particular. A pandemia pegou na fase de alfabetização, e vem apresentando déficit absurdo. Nem todos têm possibilidade de um acompanhamento paralelo. É uma idade e formação de caráter."


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