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Estado de Minas NEM MORTOS, NEM FERIDOS

Ouro Preto: conheça a 'heroína' que evitou mortes no deslizamento

Graças à agilidade da agente da Defesa Civil Paloma Magalhães, desastre derrubou dois imóveis, mas não deixou mortos, nem feridos


13/01/2022 17:56 - atualizado 14/01/2022 14:26

Agente da Defesa Civil Paloma Magalhães
"É a mão de Deus", diz agente da Defesa Civil Paloma Magalhães (foto) (foto: Jair Amaral/EM/D.A press)
"É a mão de Deus", diz agente da Defesa Civil Paloma Magalhães, ao comentar o deslizamento do Morro da Forca, em Ouro Preto, Região Central do estado - desastre que varreu dois imóveis esta manhã (13/1), mas não deixou vítimas.

A mão dela, no entanto, também teve papel importante para evitar que o incidente se transformasse em tragédia. Chamada de heroína na cidade, a técnica conseguiu evacuar toda a Praça da Estação, onde o desabamento ocorreu, minutos antes do incidente.

"Não concordo que sou heroína, mas, se as pessoas querem me chamar assim, preciso dividir o mérito com um motorista de ônibus que passou na praça, notou a movimentação do barranco bem no início e, ao me ver na rua, me acionou. Eu, então, fui direto ao local", recorda a jovem.

O barbeiro Fábio Rodrigues
O barbeiro Fábio Rodrigues foi um dos comerciantes acionados para ajudar a evacuar os imóveis próximos ao Morro da Forca (foto: Jair Amaral/EM/D.A press)
Ela conta que sua primeira providência foi interditar o trânsito próximo ao morro, para evitar o soterramento de motoristas e pedestres.

"Em seguida, chamei os comerciantes e pedi que eles me ajudassem a evacuar os imóveis num raio de 100 metros. Depois, liguei para o meu coordenador e contei o que estava acontecendo. Não demorou meia hora e o barranco veio abaixo", conta a agente.

O barbeiro Fábio Rodrigues foi um dos comerciantes acionados por Paloma. "Olha, se não fosse ela, teria gente e carro debaixo da terra. Somos gratos a ela e ao motorista do ônibus. Graças a eles, as perdas foram só materiais", diz o comerciante.


Aliviado, ele agradece também à atitude prudente que tomou há três anos e meio. "Meu negócio já foi bem ali do lado do morro. Há três anos e meio, um geólogo me avisou do risco que eu correria e confiei nele. E, então, me mudei para o outro lado da rua. Ainda bem", relata.


Isolamento por tempo indeterminado

Segundo a Defesa Civil, 35 imóveis situados na Praça da Estação na Rua Doutor Pacífico Homem foram evacuados, entre lojas e residências. O órgão não informou quantas pessoas foram removidas.

O isolamento da área será mantido por tempo indeterminado até que os agentes façam a avaliação de risco das edificações.

O deslizamento destruiu casarão do século XIX - o Solar Baeta Neves - , além de outro imóvel usado como depósito. Ambos pertenciam à prefeitura de Ouro Preto.


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