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Estado de Minas 'PREDADOR SEXUAL'

Maníaco é preso por importunação sexual em Ribeirão das Neves

Homem de 36 anos fazia chamadas de vídeo para as vítimas, exibindo atos libidinosos e fotos de órgãos genitais


23/12/2021 15:13 - atualizado 23/12/2021 18:21

Polícia Civil
Delegado regional do Barreiro, Rômulo Dias, delegada da 1ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro, Fernanda Fiúza; chefe do 1º Departamento, delegado-geral Arlen Bahia; e o investigador Fernando Xavier (foto: Filipe Azevedo/PCMG)

 
Um homem de 36 anos foi preso em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, por importunação sexual e laboral contra vítimas de todas as idades e ambos os sexos. O autor dos supostos crimes trabalhava como entregador de comida por aplicativo e foi denunciado por uma das vítimas que em um só dia registrou 277 chamadas recusadas por ela.

 

 
Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início no dia 4 de dezembro, sob o comando da delegada Fernanda Fiúza, quando a vítima procurou a 1ª Delegacia, no Barreiro.
 
De acordo com a delegada, trata-se de um "predador sexual" que operava por meio de chamadas de vídeo a números aleatórios do WhatsApp. Quando a vítima atendia, apareciam as imagens dos órgãos sexuais e o homem se masturbando. O caso foi registrado também com crianças. Uma vítima de oito anos denunciou o caso aos pais, que já prestaram depoimento à delegada. 
 
O homem se identificava com o nome falso de Pedro e usava um número de telefone habilitado em nome de uma pessoa já morta. Segundo a delegada, "ele acreditava no anonimato supostamente garantido pela rede social".
 
A polícia estima que em torno de 50  pessoas de todas as idades tenham sido vítimas e o homem era persistente, já que há registro de até 300 ligações em um único dia. "Não havia horário do dia ou da noite para as chamadas", explicou a delegada. 
 
O homem foi preso em flagrante depois da colaboração da vítima que mora no Barreiro. Ela explicou que ouvia xingamentos, palavras ofensivas, passou a rejeitar as chamadas e tentou questionar o autor para tentar uma informação que pudesse identificá-lo. "Ele não parava de ligar. Enquanto eu não atendesse e ele terminasse seu ato sexual, ele não parava. Eu já estava transtornada. Pensei em bloquear, mas imaginei que haveria mais vítimas, e que o correto seria acionar a polícia e tentar conseguir dados que o identificassem."
 
Do dia 4 de dezembro até quarta-feira (22), o telefone da vítima registrou 277 chamadas recusadas, fora as mensagens. "Estou aliviada com a prisão, uma vez que ele não tinha horário, o que atrapalhou minhas relações de trabalho, afetivas com meu namorado e minha atenção com minhas duas filhas de 12 e 17 anos."
 
O delegado Rômulo Dias chamou atenção para que os pais fiquem atentos aos acessos de seus filhos em redes sociais, para que não se tonem vítimas desse tipo de crime. 


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