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Estado de Minas SITUAÇÃO DE ALERTA

Mais de 90 mil pessoas estão com atraso vacinal em Juiz de Fora

Campanhas antivacina são uma das principais causas, segundo a prefeitura; internações por COVID-19 na cidade caíram de 652, em abril, para 48 nessa terça-feira


08/12/2021 13:32 - atualizado 08/12/2021 14:17

Aplicação de vacina contra a COVID
Conforme a prefeitura, cenário de abandono vacinal acontece após Juiz de Fora ter ficado acima das médias estadual e nacional na aplicação dos imunizantes (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, mais de 90 mil pessoas estão com algum tipo de atraso na imunização contra a COVID-19. Segundo a Secretaria de Saúde do município, 37.157 mil pessoas que estão aptas a receber a segunda dose contra a COVID-19 ainda não compareceram, enquanto outras 53.757 mil poderiam tomar a vacina de reforço e não foram a um dos 47 pontos de imunização espalhados pela cidade, totalizando 90.917 pessoas.
 
Para a prefeitura, o receio de possíveis efeitos colaterais e as crescentes campanhas antivacina estão entre os principais motivos do abandono vacinal.
 
Outro fator – ainda conforme a administração municipal – que atrasa a vacinação é a demora da entrega das segundas doses do imunizante Janssen por parte do Ministério da Saúde. A prefeitura informou nessa terça-feira (7/12) que aguarda a chegada de nova remessa, prevista para o fim desta semana ou começo da próxima.
 
Ao longo da campanha de imunização contra o coronavírus, a cidade esteve acima das médias estadual e nacional na aplicação de vacinas e viu os índices de internações por COVID-19 despencar com o avanço da vacinação.
 
Conforme última atualização nessa terça-feira (7/12) do painel de monitoramento da pandemia da prefeitura, os hospitais tinham 48 pessoas internadas por COVID-19. Logo, o cenário atual se contrapõe de forma drástica ao quantitativo registrado em 2 de abril deste ano na cidade, quando, no pico de internações, o município contabilizava 652 pessoas hospitalizadas.
 
Entretanto, após a chegada da variante Ômicron no Brasil, a administração municipal reforça a importância das pessoas buscarem pela vacina o mais breve possível.
 
“Diante de um cenário epidemiológico de incerteza e surgimento de novas variantes do coronavírus, a vacina ainda continua a ser a medida mais eficaz e a forma mais segura de prevenir contra a doença”, avaliou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Jonathan Ferreira.
 
Com o número considerável de pessoas que poderiam e ainda não receberam as doses complementares, a secretária de Saúde, Ana Pimentel, reforça a eficiência dos imunizantes. “A vacina contra a COVID-19 é segura e a experiência em nossa cidade e em todo mundo comprova que ela é a forma mais eficiente para diminuirmos a mortalidade pelo vírus”, destacou.
 
Atualmente, o intervalo entre a primeira e segunda dose da AstraZeneca é de oito semanas. Para quem foi vacinado com a Coronavac e a Pfizer, o tempo de espera para repetir o processo deve ser de 28 e 21 dias, respectivamente. A lista de locais para imunização em Juiz de Fora está disponível no site da prefeitura.
 
Vacinômetro em Juiz de Fora
 
Conforme a última atualização do vacinômetro municipal nessa terça-feira, a cidade totaliza 448.113 e 420.546 primeiras e segundas doses (ou doses únicas) aplicadas, respectivamente. Em relação às dosagens de reforço, outras 80.375 imunizações foram feitas.
 
O município também já tem registrado, desde o início da pandemia, 48.465 casos confirmados de COVID-19 e 2.074 mortes em decorrência da doença.


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