

Em coletiva realizada na Cidade Administrativa, Baccheretti comemorou outros avanços. Segundo ele, 71% dos 853 municípios não registram mortes pela COVID-19 há mais de 30 dias.
Alívio também nos hospitais mineiros: menos de 16% dos leitos de UTI do SUS reservados à pandemia estão ocupados. Já a lotação de pacientes internados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu de 75%, em abril deste ano para 22%.
"Momento muito feliz em relação à incidência, a ocupação de leitos e à positividade dos testes em Minas Gerais", comemorou o chefe da pasta da sáude, que credita o momento favorável ao avanço da campanha de vacinação.
Pouco mais de 76% dos mineiros receberam ao menos uma dose de imunizante; 60% da população já está com o esquema vacinal completo.
Reforço adiantado
Na conversa com os jornalistas, Baccheretti confirmou também a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço de 6 para 5 meses.
A deliberação já foi publicada na edição de hoje no Diário Oficial do Estado. O adiantamento de um mês está condicionado à disponibilidade de doses nos municípios.
O encurtamento do prazo visa manter os grupos mais vulneráveis e expostos à COVID-19 protegidos, já que a imunidade conferida pelos imunizantes atualmente disponíveis entra em declínio seis meses após a conclusão do esquema vacinal.
A SES-MG diz que a medida foi viabilizada pela entrega de 545.160 vacinas da Pfizer - imunizante aprovado pela Anvisa para o reforço - pelo Ministério da Sáude a Minas na última semana. O estado também conta com a chegada de ao menos mais 4 milhões de unidades do composto até o fim do ano.
