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Estado de Minas CARNAVAL 2022

BH: blocos querem que população ajude a decidir se haverá carnaval em 2022

Realização do carnaval 2022 ainda não foi confirmada pela Prefeitura de BH; audiência na Câmara Municipal ouviu representantes de blocos e escolas de samba


11/11/2021 17:59 - atualizado 11/11/2021 18:46

Desfile do Bloco Entao Brilha no centro da capital mineira, em 2019
Representantes de blocos de carnaval e escolas de samba se reuniram para discutir a realização do Carnaval 2022 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Com o avanço da vacinação e o retorno gradual das atividades, a retomada, também, do carnaval vem sendo amplamente discutida no país. Em Belo Horizonte, o tema foi discutido em uma audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores (CMBH), nesta quinta-feira (11/11). Até o momento, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) não confirmou a realização da festa. 

O objetivo foi ouvir a opinião de representantes dos blocos de carnaval e escolas de samba da capital mineira sobre a realização, ou não, do carnaval em 2022. Em função dos protocolos sanitários e falta de recursos municipais, em razão da pandemia da COVID-19, também é incerta a manutenção dos incentivos financeiros para a festa.

Representantes dos blocos defendem a necessidade da participação da população no planejamento e nas decisões sobre a folia. “Ninguém é irresponsável em querer um carnaval sem segurança sanitária necessária nesse momento de pandemia, mas é importante ter um planejamento em conjunto com a sociedade civil”, pontuou Geo Cardoso, da Liga Belorizontina de Blocos Carnavalescos. 

Geo relembrou, em sua fala, a importância dos blocos de rua na consolidação do carnaval belo-horizontino como um dos maiores do país. “Há uma década nós viemos trabalhando duro com pouco incentivo para posicionar essa cidade como um dos maiores carnavais do país. Quem faz o sucesso desse carnaval são aqueles que colocam o bloco na rua”, afirma. 

Para o presidente da Liga das Escolas de Samba de Minas Gerais, Márcio Eustáquio, escutar a população é essencial. Ele afirma que, no carnaval de passarela, o cumprimento dos protocolos sanitários e controle do público é fácil de ser realizado, por se tratar de um espaço restrito. 

“Do ponto de vista pandêmico, garantir o carnaval de passarela é garantir a cultura e a tradição na cidade”, disse. Márcio reitera a necessidade de manter a responsabilidade social frente à COVID-19, mas sem sacrificar a festa popular. 

A audiência, requerida pelos vereadores Gabriel Azevedo (sem partido) e  Léo Burguês (PSL), foi realizada pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte. A reunião foi transmitida ao vivo pelos canais da CMBH.





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