
"A única certeza que a gente tem é que estamos vacinando todo mundo, e com todo mundo vacinado, a vida volta ao normal. Quem vai ficar fazendo distanciamento no carnaval? Fica até ridículo, pedindo um metro de distância. Se tivesse, eu seria o primeiro a desrespeitar", brincou o prefeito.
Ele acrescentou: "Não vamos ficar também viúvas da pandemia, querendo que se tenha pandemia o resto da vida. A ciência avançou, venceu, e permitiu que se abra. Então vamos abrir, graças a Deus", afirmou Paes em informação publicada pelo jornal O Globo.
A prefeitura do Rio informou em nota que "trabalha para que tanto o Réveillon quanto o Carnaval ocorram em sua plenitude sem a necessidade de qualquer medida restritiva. Mas somente será possível realizá-los desta maneira com a população vacinada e a pandemia de COVID-19 controlada".
Transmissão
As colocações do secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, e do presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, foram feitas na audiência pública da Comissão Especial do Carnaval da Câmara de Vereadores do Rio, presidida por Tarcísio Motta (PSOL), nesta sexta (1º/10). Soranz esclareceu que a intenção é realizar o carnaval, mas adotou a cautela ao ressaltar a necessidade de haver um cenário epidemiológico favorável, com taxas de contágio baixas.
Mesmo com a redução do número de internações e avanço da vacinação na cidade do Rio, Soranz afirmou que a realização do Carnaval 2022 dependerá da estimativa de que, até o final de novembro, todas as principais restrições impostas por conta da pandemia de covid-19 deixem de valer na cidade.
"Acreditamos que, até o final do mês de novembro, possamos derrubar praticamente todas as principais restrições na cidade do Rio de Janeiro. Mas, se tivermos uma taxa de transmissão alta, por si só, já não dá para fazer Carnaval", explicou o secretário.
