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Estado de Minas PREVENÇÃO

COVID-19: falta de testagem no ambiente escolar preocupa especialistas

Depois da aprovação do retorno total das aulas presenciais em Minas, médico alerta para medida que pode reduzir riscos de transmissão da doença em escolas


19/10/2021 18:10 - atualizado 19/10/2021 18:54

Sala de aula
A testagem é usada como estratégia de rastreamento e de redução do risco de transmissão da doença (foto: Gil Leonardi/Governo de Minas)

 
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aprovou o retorno total das aulas presenciais , permitindo que as salas de aula recebam 100% dos alunos. Segundo o protocolo aprovado pela SES, além da ocupação total das salas de aula, é permitido o uso compartilhado de objetos eletrônicos e o fim da quarentena de livros para empréstimos em bibliotecas escolares, desde que respeitadas as orientações de higiene e proteção. 
 
Apesar de uma melhora no cenário pandêmico devido ao avanço da vacinação, que permita adoção da medida, especialistas questionam a falta de testagem no ambiente escolar. O infectologista e diretor-médico da Target Medicina de Precisão, Adelino Melo Freire Junior, diz que, mesmo sem números oficiais de alunos contaminados ou de aulas que foram suspensas devido a casos confirmados ou suspeitos, é necessário incluir a testagem em alunos e profissionais da educação. A medida é usada como estratégia de rastreamento e de redução do risco de transmissão da doença.

Hoje, quando um grupo de pessoas apresenta um caso positivo de COVID-19, a orientação é afastar todos os membros por 14 dias. “Os prejuízos que decorrem da doença e afastamentos nem se comparam ao custo de um teste de rastreamento”, destaca o Adelino Melo Freire Junior.

Segundo o médico, esse protocolo está adequado na ausência de testes de rastreamento. “Quando é possível fazer pesquisa viral, quer seja por RT-PCR ou por teste de antígeno, a saída da quarentena pode ser com 7 dias, para todos que testarem negativos ao final desse período”, explica.

Segundo o médico, incluir testagem nas escolas como mais um mecanismo de redução de risco seria positivo. Ele também cita outras medidas que poderiam contribuir para a redução de risco de contaminação: "Distanciamento, uso de máscara e álcool em gel, ventilação natural e bolhas de estudantes”, afirma.
 
Segundo a SES-MG, existem seis estratégias reconhecidamente eficazes pela literatura científica, que são centrais no enfrentamento da COVID-19 na comunidade, e consequentemente nas escolas:

1. Uso universal e correto de máscaras cobrindo boca e nariz;
2. Distanciamento físico de no mínimo 0,9 metros (90 cm) entre estudantes;
3. Lavagem das mãos e etiqueta respiratória;
4. Limpeza e manutenção frequente das instalações;
5. Rastreamento de contato em combinação com isolamento e quarentena;
6. Vacinação da população elegível, em especial trabalhadores da educação e quando disponível a vacinação de adolescentes entre 12 a 17 anos. 
 


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