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Estado de Minas ALÍVIO NA PANDEMIA

Pela primeira vez na pandemia, Risoleta Neves está sem pacientes com COVID

No momento mais crítico, hospital chegou a ter 72 leitos de enfermaria e 31 de CTI destinados a pacientes com COVID-19


17/09/2021 19:16 - atualizado 17/09/2021 19:33


Equipe do Hospital Risoleta Neves comemora a chegada de vacinas contra a COVID-19. Hoje, comemoraram a falta de pacientes internados por COVID-19
Equipe do Hospital Risoleta Neves comemora a chegada de vacinas contra a COVID-19. Hoje, comemoraram a falta de pacientes internados por COVID-19 (foto: Divulgação HRTN)
 
O Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Belo Horizonte, divulgou na tarde desta sexta-feira (17/9) uma notícia carregada de esperança: pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus, não há nenhum paciente internado pela COVID-19 no hospital, que atende ao SUS e pertence à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O Risoleta Neves está há quatro dias sem pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) destinado à COVID-19. E na enfermaria, hoje é o primeiro dia sem usuário internado com a doença. 

Portanto, todos os 12 leitos na Unidade de Cuidados Progressivos do Paciente COVID-19 (quatro são para CTI e oito para enfermaria) estão vagos.



O cenário é motivo de alívio para as equipes que vêm conciliando a assistência para esse perfil de usuário com os atendimentos ao pacientes do Hospital Geral. O coordenador do CTI do hospital, Arthur Xavier, conta a experiência da equipe intensiva. “Nós estamos vivendo um momento único. Depois de tanto sofrimento, desde março do ano passado começamos a receber pacientes com COVID no hospital. Nós, que temos um total de 41 leitos de CTI, chegamos a ter 30 com pacientes com COVID, ou seja, a equipe quase toda trabalhando com este tipo de paciente. Trabalho desgastante físico e mental”, comenta o coordenador que compartilhou, também, a perda familiar.

“Eu, particularmente, perdi minha mãe para a COVID e fiquei mais envolvido ainda. Para nós, é um momento de esperança de que esta fase vai passar e que em breve possamos viver algo mais próximo do que era o normal. Lógico que junto a essa notícia vem a preocupação de que não haja o relaxamento por parte da população dos cuidados básicos de prevenção. Definitivamente, não é a hora disso acontecer ainda”, pontua Arthur.

No momento mais crítico, em março de 2021, o Risoleta chegou a ter 72 leitos de enfermaria e 31 de CTI destinados a pacientes com COVID-19. 


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