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Estado de Minas CRIME NO FLORESTA

Morador de rua que matou homem em fila de albergue é julgado

Crime ocorreu em 2018 na capital após uma discussão. Vítima foi morta com uma única facada no peito


14/09/2021 10:07 - atualizado 14/09/2021 11:47

Crime ocorreu na fila de um albergue no Bairro Floresta
Crime ocorreu na fila de um albergue no Bairro Floresta (foto: Reprodução da internet/Google Maps)
 
Começou na manhã desta terça-feira (14/9) o julgamento de um homem acusado de matar outro em uma fila para vagas em um albergue. O crime ocorreu em 2018 no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte. Ambos eram moradores de rua. 

O júri estava programado para as 8h40, mas começou pouco depois das 9h, com o sorteio dos jurados. A sessão é realizada no III Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, na Região Centro-Sul da capital. 

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) acusa Marcílio Soares dos Santos de matar Tiarley Rodrigues de Jesus em 18 de julho daquele ano. No fim da tarde, eles tiveram uma discussão por causa de uma vaga na fila de um albergue público para passar a noite. 

Tiarley foi morto com uma facada no peito. Na sentença de pronúncia, consta que Marcílio permaneceu em silêncio no interrogatório judicial, mas que, quando foi ouvido na delegacia, contou que esbarrou na bolsa de Tiarley na fila do albergue e voltou para se desculpar, mas foi hostilizado. Na versão do acusado, o homem deu um tapa no rosto dele e xingou seus pais. 

Conforme o texto, Marcílio disse que foi tomar banho e, quando voltou, pegou uma faca na barraca dele e voltou para a fila, onde matou o outro morador de rua com um golpe certeiro. O homem disse ser usuário de drogas. 

“Consta que o delito foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, porquanto atingida de surpresa por facadas na região torácica, enquanto se encontrava distraída e desprovida de instrumental reativo”, diz o TJMG. Marcílio já se encontra preso. 

Nesta manhã, segundo o TJMG, o réu admitiu a facada, o desentendimento, e disse ter golpeado a vítima após o tapa no rosto. Por volta das 11h30, o julgamento estava na fase de debates entre defesa e acusação. 


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