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Estado de Minas CÓRREGO DO FEIJÃO

Brumadinho: bombeiros encontram mais um corpo; identificação depende do IML

Segundo números oficiais, 10 pessoas continuam desaparecidas quase três anos depois do rompimento da barragem


24/08/2021 17:10 - atualizado 24/08/2021 19:53

Lama despejada pela Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 21/01/2021)
Lama despejada pela Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 21/01/2021)
 

 

Mais um corpo foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na área de inundação da Tragédia de Brumadinho, na Grande BH, nesta terça-feira (24/8). Se esse corpo é ou não de um dos 10 desaparecidos só o Instituto Médico-Legal (IML), da Polícia Civil, vai poder confirmar.

Segundo os bombeiros, o corpo estava na área que se denomina Remanso 1, ao lado direito do distrito de Córrego do Feijão, onde a barragem estava.

“Pelo estado de integridade de corpo há uma forte possibilidade de se tratar de uma nova identificação”, informou a corporação.

O achado aconteceu por volta das 16h45 desta terça. Os militares acreditam se tratar de um homem.

O processo de identificação leva um tempo indeterminado. Apesar do otimismo dos bombeiros, há chance de que o corpo seja de uma vítima já encontrada pelas autoridades.

 

A Polícia Civil deslocou uma equipe de peritos para iniciar os trabalhos de identificação do corpo. 

 

Este é o 942º dia da Operação Brumadinho do Corpo de Bombeiros. De acordo com o major Rafael Neves Cosendey, que está no local, os trabalhos vão seguir durante toda a noite para tentar localizar outras vítimas.

 

Soldador identificado

 

O último desaparecido encontrado foi o soldador da Vale Renato Eustáquio de Sousa.

A Polícia Civil idetinficou o corpo dele em 27 de maio deste ano, mais de quatro meses que os bombeiros encontraram um fragmento do fêmur dele em 14 de janeiro.

Renato tinha 34 anos em 25 de janeiro de 2019, quando a Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão se rompeu. A irmã dele, Angélica Maria de Sousa Santos, de 27, deu entrevista exclusiva ao Estado de Minas em 6 de junho.

“Ele estava planejando uma viagem para o Rio de Janeiro. O sonho dele era levar os pais e as duas filhas para conhecer a praia.”, disse à época.

Renato trabalhava havia nove anos na Vale, proprietária da mina onde a tragédia aconteceu. Ele participava de um treinamento para ser promovido quando o paredão desmoronou.

 

Nova estratégia

 

Também em entrevista exclusiva à reportagem em junho, o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirmou que a corporação adotaria uma nova estratégia na operação, o que pode ter influenciado no corpo achado nesta terça.

"Ela (a estratégia) consiste em quatro estruturas de equipamentos que permitem uma separação mecânica dos rejeitos. Isso otimiza bastante o nosso trabalho. Esperamos ter um ganho considerável e, com isso, poder encontrar essas 10 vítimas que estão faltando", afirmou.


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