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Estado de Minas AULAS PRESENCIAIS

Escolas estaduais suspendem aulas por suspeita de surto de COVID

Duas escolas foram fechadas nesta quinta-feira (19/8) em Divinópolis, segundo sindicato da categoria


19/08/2021 17:58 - atualizado 19/08/2021 21:48

Educadores retornaram às aulas nesta quinta-feira (19/8) após fim da greve sanitária(foto: Edésio Ferreira/EM - DA/Press - Belo Horizonte - MG)
Educadores retornaram às aulas nesta quinta-feira (19/8) após fim da greve sanitária (foto: Edésio Ferreira/EM - DA/Press - Belo Horizonte - MG)
No primeiro dia de aulas após o fim da greve sanitária da educação, iniciada em 2 de agosto, duas escolas tiveram atividades suspensas em Divinópolis, Região Central do estado, sob suspeita de surto de COVID-19. Nesta quinta-feira (19/8), as escolas estaduais Antônio Gonçalves de Matos e Ilídio da Costa Pereira foram fechadas. De acordo com o Sind-Ute, o governo do estado deverá ser "responsabilizado politicamente por aumento de casos graves com a volta de pessoas que acessam a escola." 

 

De acordo com a coordenadora-geral do Sindicato, Denise Romano, a greve sanitária foi encerrada "devido à judicialização do movimento" por parte do Estado, depois de audiência de conciliação, na terça-feira (17/8). E que chama a atenção, já no primeiro dia do retorno, "o número de denúncias sobre casos em escolas estaduais."

Romano citou as cidades de Capim Branco e Sabará, além da capital, Sete Lagoas, na Região Central do estado, São Gotardo e Presidente Olegário, no Alto Paranaíba, Leopoldina, na Zona da Mata, Uberaba, no Triângulo e Governador Valdares Região Leste, com casos já registrados.

Em Sabará, segundo a sindicalista, dois professores testaram positivo na Escola Estadual Professora Elizabeth Viana, no distrito de Roças Grandes. A greve sanitária é uma luta para alertar sobre os riscos da reabertura, segundo Denise Romano, "pois sabemos das condições das escolas e dos prédios dos locais onde estão inseridas. O governo será responsabilizado. Até lactantes foram convocadas para o retorno, além da decisão do comitê (COVID) que reduziu a lista de comorbidades, sem que haja planejamento para vacinação de alunos menores de 17 anos."

Monitora COVID

A Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE/MG) implantou uma estratégia de monitoramento de casos suspeitos e confirmados de COVID-19 nas escolas, denominado Monitora COVID. Os dados coletados são enviados diariamente para a Secretaria de Estado de Saúde, as regionais de saúde e as secretarias municipais de saúde para monitoramento constante de todos os casos e seus contatos.

Para realizar o monitoramento dos casos de COVID-19 nas escolas estaduais, o Governo de Minas disponibilizou, desde o início deste ano, mais de R$ 95 milhões para todas as instituições com o intuito de completar a compra de todos os equipamentos necessários para se adequarem aos protocolos sanitários. “Além disso, outros R$ 90 milhões de recursos adicionais foram utilizados para manutenção predial e pequenos reparos, como pintura e troca de torneira”, conforme nota divulgada pela SEE/MG.

Em nota, a SEE/MG disse que não houve registro de surto de COVID-19 em escolas estaduais desde a retomada das aulas presenciais e voltou a afirmar que o retorno das atividades presenciais está ocorrendo de forma gradual, optativa e seguindo todos os protocolos sanitários. Em casos suspeitos ou registrados de coronavírus, as situações devem ser monitoradas conforme o protocolo sanitário. Se houver necessidade, pode haver suspensão de turmas, turnos ou de toda unidade escolar. 

Segundo a SEE/MG, em Divinópolis, as escolas estaduais Antônio Gonçalves de Matos e Ilídio da Costa Pereira tiveram as atividades suspensas por 14 dias. No caso da primeira escola, as suspensões são contadas a partir do dia 17 de agosto, e na segunda unidade, a partir do dia 18. 

No caso de Leopoldina, a Escola Estadual Marco Aurélio Monteiro de Barros, no distrito de Providência, suspendeu as atividades no dia 11 de agosto em diante e a Escola Estadual Luiz Salgado Lima, suspendeu suas atividades a partir do dia 17 do mês. Já em Sabará, não foi necessária a suspensão das atividades presenciais na Escola Estadual Professora Maria Elizabeth Viana, pois, conforme a SEE/MG, “os dois casos positivos registrados em professores não foram simultâneos e ocorreram em diferentes bolhas”.

Nota da Secretaria de Educação do estado

Em nota enviada anteriormente, a SEE/MG informou que “a retomada das atividades presenciais nas escolas da rede estadual de ensino teve início no dia 21 de junho e segue conforme planejado, não tendo sido impactado pelo movimento de greve sanitária. Desta forma, seguindo rigorosamente os protocolos desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Saúde, 1.717  escolas estaduais, de 268 municípios que não apresentaram restrições, com cerca de 973 mil alunos matriculados, já voltaram às atividades presenciais. 
 
Informamos ainda que, sensível à necessidade dos estudantes da rede, a SEE/MG acordou que seja feita a reposição dos dias paralisados pelos servidores que aderiram à greve, de forma presencial e em até 90 dias, para que não haja prejuízo ao atendimento dos alunos. Em média, durante o período de movimento da categoria, cerca de 15% das escolas estaduais que retomaram as atividades presenciais informaram a situação de paralisação de pelo menos um servidor na unidade.
 
Reafirmamos que o retorno das atividades presenciais está ocorrendo de maneira segura, híbrida, gradual e optativa. Conforme o protocolo sanitário, se houver casos suspeitos de Covid-19, as situações devem ser monitoradas. Há também a previsão de suspensão de turmas, turnos ou de toda unidade escolar, se houver necessidade. A SEE/MG salienta que não foi registrado nenhum surto de Covid-19 em escolas estaduais desde o início da retomada."

*Com contribuição de Marina Venturoli Vidal


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