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Estado de Minas REIVINDICAÇÃO

Motoristas de ônibus suplementares reivindicam direitos na CPI da BHTrans

Será realizada uma carreata com 100 coletivos nesta terça (20/7) para manifestação


20/07/2021 10:25 - atualizado 21/07/2021 08:10

Apoio a CPI da BHTrans(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A/Press)
Apoio a CPI da BHTrans (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A/Press)
Motoristas do transporte suplementar de Belo Horizonte vão realizar uma manifestação nesta terça-feira (20/7) para reivindicar o direito de poder acessar as estações e pontos onde os transportes coletivos têm acesso. A pretensão dos manifestantes é entregar um documento à CPI da BHTrans, cobrando a igualdade de acesso com os coletivos da capital.


Os 100 ônibus que irão participar da manifestação(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A/Press)
Os 100 ônibus que irão participar da manifestação (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A/Press)
Segundo o organizador da manifestação, Fábio Filomeno de Jesus, de 59 anos, que pertence à Comissão de Permissionário do Transporte Suplementar de Belo Horizonte, o objetivo é reivindicar à CPI da BHTrans o direito de poderem oferecer mais transporte à população de BH.

“Com esse tempo de pandemia, no qual os coletivos estão sempre lotados, o transporte suplementar iria desafogar a quantidade de passageiros em cada ônibus, e diminuir o tempo de espera nos pontos'', argumentou o organizador.

De acordo com a organização, os motoristas suplementares ainda pedem o direito de poder acessar as estações, pista do BRT, onde ficam concentrados a maior parte dos usuários de transporte coletivo da capital.

"Nossa frota possui 300 ônibus novos, com ar condicionado, bilhetagem eletrônica, poderíamos transportar de 400 a 500 passageiros por dia, mas só estamos com 70 usuários durante todo o período. Nosso transporte tem tudo o que precisa para oferecer um serviço de qualidade aos passageiros. Só precisamos poder ter acesso a todos os pontos que o coletivo de BH trafega", explica Fábio.

Os ônibus suplementares são de ex-perueiros, que rodavam na capital e que, em 2001, foram legalizados e se tornaram suplementares. Desde então, o organizador da manifestação conta que eles são excluídos e impedidos de acessar locais onde se concentram os passageiros que necessitam do coletivo. "Estamos tentando cobrar o direito de ter a liberdade de concorrência com os transportes coletivos na cidade", conta o organizador.
 
Procurada pela reportagem, a BHTrans explicou que reconhece a importância do transporte suplementar para a cidade, mas não vai se manifestar sobre o protesto, já que não recebeu as reivindicações dos operadores.
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra


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