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Estado de Minas COVID-19

Incidência do coronavírus tem queda de 23% em MG

Confirmação de síndrome respiratória grave pela doença cai para 58%, menor taxa desde janeiro. Agora, só 3 regiões estão na onda vermelha


16/07/2021 04:00 - atualizado 15/07/2021 23:25

Paciente chega ao hospital: tempo médio de espera por atendimento caiu de 22 horas para 15 horas (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 8/4/21)
Paciente chega ao hospital: tempo médio de espera por atendimento caiu de 22 horas para 15 horas (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 8/4/21)

Os indicadores da pandemia em Minas Gerais melhoram. Nos últimos 14 dias, a taxa de incidência, que mede a circulação do vírus na sociedade, caiu 23% – de 247,2 para 171,7 por 100 mil habitantes – e é a oitava menor do país. Já a confirmação de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocada por COVID-19 chegou a 58% na última semana, o menor número desde janeiro. A positividade, indicador que mede o número de pessoas com sintomas gripais que testam positivo para COVID-19, também saiu do patamar de 30% a 49% para menos de 30%, variando entre 26% e 28% nas últimas semanas, segundo informações divulgadas ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Com a melhora nos  indicadores, o Comitê Extraordinário COVID-19, que se reúne semanalmente para discutir a situação da doença no estado, decidiu ontem promover alterações na classificação de parte das macrorregiões de saúde dentro do Programa Minas Consciente. A Sudeste agora avança para a onda verde, a menos restritiva, enquanto a Norte e a Sul  passam da vermelha para a amarela, intermediária. Assim, 12 das 15 localidades estão atualmente nas ondas intermediárias e mais flexíveis do plano. Apenas três se encontram na onda vermelha, o Triângulo do Sul, Nordeste e Leste do Sul.

Os novos indicadores demonstram “que o vírus tem circulado menos e gerado menos necessidade de realização de exames. Além disso, os exames realizados têm demonstrado menos positividade para COVID-19. Lembrando que estamos no inverno, um período de grande circulação de outros vírus que provocam sintomas gripais", afirma o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.

A espera pela internação também caiu, em relação ao mês de junho, quando 227 pacientes aguardavam um leito. Ontem eram 77. A média de solicitações de internação em UTI COVID-19 teve queda de 30,41%, e o tempo médio de espera por atendimento na última semana foi reduzido de 22 horas para 15 horas.

Essa melhora se deve ao avanço da vacinação no estado, segundo o secretário. "Chegamos a patamares muito superiores nos picos observados neste ano. Agora, estamos em situação muito mais confortável e isso se deve tanto à vacinação quanto às iniciativas do governo do estado para conter a pandemia", afirmou.

Ele ressaltou ainda que os gráficos mostram um descolamento dos casos leves em relação aos casos graves e óbitos, algo que não acontecia no passado. “Sempre que tínhamos aumento de casos leves, ele levava ao aumento de casos graves e óbitos. Agora, no pico que ocorreu no meio de junho, já não observamos esse aumento proporcional”.

A mortalidade por faixa etária também apresentou uma queda expressiva na população com mais de 60 anos, grupo mais vulnerável à doença. “Nas primeiras semanas de 2021, tínhamos um acúmulo de óbitos na faixa etária 60+ de quase 90%. Agora, chegamos a 60%”, detalhou o secretário Baccheretti.

NOVOS PROTOCOLOS  


O comitê  aprovou ainda mudanças no protocolo Minas Consciente. O grupo fez alterações, principalmente, no distanciamento e na capacidade máxima de lotação dos espaços. Essas mudanças atingem especialmente os setores  de eventos e turismo e passam a valer em 15 de agosto.

O distanciamento padrão foi definido para 1,5 metro em todas as ondas. Houve aumento nas lotações máximas de espaços para grandes eventos culturais, esportivos, comerciais, religiosos, sociais ou políticos, por um tempo pré-determinado. No caso dos eventos, o total de participantes se limita a 50 ou 10% da capacidade de espaço fechado ou 30% ao ar livre na onda vermelha; 300 pessoas ou 30% da capacidade em ambientes fechados , 600 pessoas ou 50% da capacidade ao ar livre, na amarela; 50% da capacidade em ambientes fechados e sem limite de lotação em ambientes ao ar livre, na verde.

As novas regras foram aprovadas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (Coes) e se basearam em experiências bem-sucedidas em outros países.  "Estamos em uma nova fase, com vacinas chegando de forma consistente e melhora nos indicadores. Diante disso, vimos a necessidade de criar regras para os grandes eventos, já que eles não eram considerados de forma separada no Minas Consciente", disse Baccheretti.

Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) de ontem, 8.344.886 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra COVID-19 no estado, enquanto 2.853.328 completaram o esquema vacinal com a segunda dose e 179.620 aplicações foram de dose única.

Minas registrou até ontem o 1.888.402 casos da doença, dos quais  64.171 casos estão em acompanhamento e 1.775.718 são considerados recuperados. As mortes somam 48.513. Em todo o Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, os óbitos chegaram ontem a 538.954, num universo de 19.262.518 casos acumulados desde o início da pandemia, dos quais 806.387 estão em acompanhamento e 17.917.189 são pacientes recuperados.

*Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie


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