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Estado de Minas POLÍCIA

Dupla é presa suspeita de envolvimento em golpe de compra falsa em BH

Entregadores foram acionados para levar produtos a um endereço na Pampulha, mas pagamentos não foram feitos. Desconfiados, acionaram a PM


06/07/2021 08:25 - atualizado 06/07/2021 08:46

Dupla foi levada para a Ceflan 4, em BH(foto: Reprodução da internet/Google Maps)
Dupla foi levada para a Ceflan 4, em BH (foto: Reprodução da internet/Google Maps)
Denúncias de motoristas que trabalham com entregas levaram a Polícia Militar (PM) a identificar três suspeitos de envolvimento em um golpe de compras falsas em Belo Horizonte. Dois deles foram detidos na noite dessa segunda-feira (5/7) e o terceiro não foi localizado. 

Segundo a PM, a ocorrência começou quando um motorista procurou a base móvel do Bairro Ouro Preto, na Pampulha, para relatar o caso dele. O jovem de 26 anos disse que foi chamado para fazer uma entrega do Bairro Juliana, na Região Norte, ao Ouro Preto. Tratava-se de um videogame e um jogo que deveriam ser entregues em um endereço do bairro da Pampulha a um homem.

Durante o deslocamento, o motorista recebeu uma ligação do cliente do Juliana pedindo que ele cancelasse a entrega porque esse homem ainda não havia feito o depósito do pagamento. O motorista, então, ligou para o suposto comprador e explicou a situação. No entanto, ele ficou agressivo e começou a xingá-lo. Disse ser policial militar, que já havia acionado as viaturas e que, caso não entregasse o videogame, ele e o vendedor seriam presos.

Enquanto o rapaz detalhava a denúncia na base móvel, outro motorista chegou ao local com um caso semelhante. De acordo com a Polícia Militar, esse homem, que tem 37 anos, contou que trabalha com frete e havia recebido a ligação de um homem pedindo que ele buscasse dois compactadores de terra no Bairro Lagoinha, na Região Noroeste, e entregasse no Bairro Ouro Preto, no mesmo endereço do primeiro caso. O nome do cliente também era o mesmo do comprador do videogame.

Ele seguiu para o Lagoinha em uma Kombi e encontrou dois homens que confirmaram serem donos dos compactadores e que haviam vendido as máquinas ao cliente. O motorista disse que começou a desconfiar que algo não estava certo porque a dupla disse apenas esperar a confirmação do pagamento do cliente para liberar os compactadores, e ele passou a receber várias ligações do suspeito perguntando se a mercadoria já havia sido recolhida.

Ainda segundo ele, os donos das máquinas comentaram ter recebido uma mensagem desse homem se identificando como policial militar e dizendo que poderiam confiar, pois o pagamento seria feito. 

Assim, o motorista foi autorizado por eles a levar as máquinas até o Ouro Preto. Foi então que, no caminho, ele resolveu passar na base móvel e pedir aos policiais que o acompanhassem na entrega porque ele desconfiava de um golpe.

Ele seguiu para o local e, quando os militares chegaram ao endereço, encontraram dois homens de 20 e 27 anos retirando os compactadores do veículo. Eles foram abordados e questionados se haviam comprado as máquinas e um videogame. Ambos disseram que estavam ali porque haviam recebido R$ 250 via Pix de um outro homem, de 33 anos, que não tem o mesmo nome citado pelos motoristas, para pegar os compactadores de terra e o videogame, pagar as corridas e guardar os produtos nas casas deles. No entanto, nenhum dos três suspeitos mora naquele endereço de entrega. 

O celular usado para falar com o suspeito de 33 anos foi apreendido. Ainda de acordo com a PM, a dupla localizada no Ouro Preto têm passagens pela polícia por diversos crimes, como roubo, furto, tráfico, entre outros. Já o mais velho, que teria pago a dupla, cumpre prisão domiciliar. A PM chegou a fazer buscas por ele, mas sem sucesso

Os policiais também tentaram falar, por telefone, com os dois proprietários do compactador de terra na Lagoinha. Mas um deles atendeu e negou ter vendido o maquinário, alegando também que o ferro velho em que eles trabalham está em processo de fechamento. O videogame e o jogo foram devolvidos ao proprietário no Bairro Juliana. Os dois suspeitos detidos foram levados para a Central de Flagrantes 4 (Ceflan 4) da Polícia Civil, onde foram acompanhados por uma advogada.


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