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Estado de Minas CRIME

Líderes de tráfico de drogas são presos durante operação em MG

Entre os bens bloqueados estão duas fazendas avaliadas em R$4 milhões; empresários e agiotas integram esquema no Centro-Oeste


30/04/2021 11:44 - atualizado 30/04/2021 12:45

A operação foi desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio do Ministério Público e da Polícia Militar(foto: Divulgação/Polícia Civil)
A operação foi desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio do Ministério Público e da Polícia Militar (foto: Divulgação/Polícia Civil)
Doze pessoas suspeitas de integrarem uma organização criminosa, voltada para o tráfico de drogas, foram presas, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, nesta sexta-feira (30/4), durante a operação Leão de Neméia. A ação foi desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio do Ministério Público e da Polícia Militar.

Ao todo, 42 mandados de prisão, busca e a apreensão foram cumpridos em Arcos, Campos Altos, Córrego Fundo, Formiga e Pimenta. Até o final da manhã desta sexta, foram apreendidas maconha, crack, celulares e um cofre. Policiais ainda tentavam prender um homem que atuava diretamente no esquema.

As investigações começaram em março do ano passado. A organização era responsável por abastecer toda a região Centro-Oeste com drogas. “Identificamos os líderes da organização criminosa, os quais possuíam uma específica divisão de tarefas”, explicou o delegado de repressão ao crime organizado e a tóxicos, Danilo César Basílio. 

Eles atuavam diretamente em Formiga e tinham ramificações em Divinópolis e São João Del Rei, este último município no Campo das Vertentes.

O líder angariou um vasto patrimônio com o tráfico de drogas. Todos os bens foram bloqueados hoje, dentre eles duas fazendas, cada uma avaliada em R$2 milhões. “Os demais membros, alguns eram responsáveis pelo armazenamento da droga, outros pela mistura da droga, em transformar a pasta base em cocaína, outros por estocar a maconha, outros responsáveis por fazer as entregas, outros por recolher o dinheiro”, detalhou.

Dentro deste arcabouço, foi desmantelado o núcleo financeiro que era responsável pela lavagem de capital. “Empresários, agiotas, empresas de fachada e também os traficantes da ponta que fazem a venda do varejo para os usuários foram identificados”, citou o delegado.

Entre os mandados de prisão cumpridos não estão empresários. “A Justiça entendeu que a medida de indisponibilidade de bens seria suficiente”, explicou Basílio. O valor do patrimônio bloqueado ainda não foi divulgado. A polícia aguarda retorno do Banco Central sobre as contas bancárias.

As investigações apontaram que a droga era trazida do Mato Grosso. O fornecedor mantinha uma empresa de fachada. Em um ano, ele movimentou cerca de R$40 milhões. Líderes também tinham ligação com uma organização criminosa do Rio de Janeiro.

Todos os detidos serão levados para o presídio de Bom Despacho, porta de entrada da região em razão da COVID-19 e ficarão à disposição da Justiça.

Apoio

A ação contou com a presença do Secretário de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, da Secretária Executiva de Segurança Pública, Tatiana Telles e Koeler de Matos e do Chefe da PCMG, Joaquim Francisco Neto. 

Também atuaram os delegados Flávio Tadeu Destro e Tiago Ludwig, além do promotor de Justiça Ângelo Ansanelli e do comandante do 63º Batalhão da Polícia Militar, Tenente Coronel Fábio Gotelip.


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