
As manifestações sensitivas de Mãe Rita começaram aos três anos, quando ainda morava em Ipatinga, no Vale do Aço. Criada em família tradicionalmente católica, seus dons eram interpretados à época como manifestações psicóticas e passou quase toda a infância em tratamento psiquiátrico e internações em manicômios, onde permaneceu até os 13 anos, quando foi apresentada ao candomblé. Segundo a médium, em entrevista ao Estado de Minas em dezembro de 2019, depois de ser iniciada, passou a ter mais controle sobre suas visões e pressentimentos.
O falecimento foi comunicado, em nota, pela presidente do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), Makota Celinha, "com imensa tristeza, que comunicamos o falecimento de Mameto de Nkise Oyacibelecy, nossa Mãe Rita, nossa benzedeira, nossa amiga e guerreira, ocorrido na manhã deste domingo, dia 18 de abril, na cidade de BH."
"Mãe Rita, foi iniciada por Tateto Kisandamogy, Pai Xodó, e sempre foi destas mulheres à frente de seu tempo. Um coração, uma simplicidade, uma generosidade ímpares. Estamos aqui emocionados e muito tristes", declarou Makota Celinha.
O velório será nesta segunda-feira (19/04), às 8h, no cemitério Bom Jesus, com limitação para 10 pessoas. O enterro será às 9h no cemitério São Pedro.