O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, usou as redes sociais para atacar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que rejeitou decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques de liberar missas e cultos religiosos presenciais em todo o país.
"RESPOSTA AO PREFEITO DE BH, SENHOR KALIL! Deixa de ser inescrupuloso! Decisões liminar da justiça, SE CUMPRE! Ainda mais do STF. As igrejas em BH podem ter culto nesse domingo. O PREFEITO DE BH NÃO TEM AUTORIDADE MAIS SOBRE O ASSUNTO. BOBALHÃO!", escreveu Malafaia, em seu perfil no Twitter.
RESPOSTA AO PREFEITO DE BH , SENHOR KALIL! Deixa de ser inescrupuloso ! Decisões liminar da justiça , SE CUMPRE! Ainda mais do STF . As igrejas em BH podem ter culto nesse domingo . O PREFEITO DE BH NÃO TEM AUTORIDADE MAIS SOBRE O ASSUNTO.BOBALHÃO !
%u2014 Silas Malafaia (@PastorMalafaia) April 3, 2021
Momentos antes, o pastor usou um vídeo de uma música para ironizar a COVID-19. "Pandemia ou fraudemia?", indagou Malafaia.
PANDEMIA OU FRAUDEMIA ? pic.twitter.com/dbBQx2ln6d
%u2014 Silas Malafaia (@PastorMalafaia) April 3, 2021
A liberação de cultos e missas presenciais foi anunciada nesse sábado (3/4). Indicado ao cargo pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, Nunes Marques determinou que sejam aplicados protocolos sanitários nos espaços religiosos, limitando a presença em cultos e missas a 25% da capacidade do público.
Após a decisão, o prefeito Alexandre Kalil afirmou, por meio de seu perfil no Twitter, que cumprirá a decisão do plenário do STF, que dá autonomia aos estados e municípios para decidirem sobre as medidas contra COVID-19.
"Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais.", escreveu Kalil.
Intimado
Na madrugada deste domingo (4/3), o ministro Nunes Marques intimou Alexandre Kalil (PSD), a cumprir "de imediato" a decisão que permite celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas. O ministro atendeu a um pedido da Advocacia Geral da União (AGU).
De acordo com a intimação, Kalil tem o prazo de 24 horas para esclarecer "as providências tomadas, sob pena de responsabilização, inclusive no âmbito criminal, nos termos da lei".
A Prefeitura de BH e o prefeito ainda não se posicionaram sobre a intimação.