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Estado de Minas

Falsa enfermeira suspeita de golpe da vacina deixa prisão


04/04/2021 04:00

Polícia Federal faz busca em garagem de empresa de transporte, onde empresários teriam sido %u201Cvacinados%u201D contra a COVID-19 (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Polícia Federal faz busca em garagem de empresa de transporte, onde empresários teriam sido %u201Cvacinados%u201D contra a COVID-19 (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)


A Justiça concedeu ontem liberdade provisória para a falsa enfermeira que foi presa pela Polícia Federal por realizar suposta vacinação irregular contra COVID-19 em garagem de empresa de ônibus, em Belo Horizonte. A decisão foi proferida pela desembargadora Ângela Catão, do Tribunal Regional Federal (TRF-1). Com isso, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas deixou a Penitenciária de Belo Horizonte I (Estevão Pinto) no fim da tarde. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.
  
Diligências feitas pela Polícia Federal encontraram na casa de Cláudia de Freitas ampolas de soro fisiológico. A suspeita é que era isso que vinha sendo aplicado nas pessoas que contratavam seus serviços. Ela foi levada para a Penitenciária Estevão Pinto na noite de terça (30/3) e a prisão temporária foi convertida em preventiva. A polícia suspeita que ela vinha agindo desde o início de março.
 
As autoridades constataram que a mulher, que na verdade é uma cuidadora de idosos, atendia também em domicílio. De acordo com as investigações, um dos bairros em que ela mais fez "atendimentos" – em casas e apartamentos – foi o Belvedere, de classe alta, no Centro-Sul da capital mineira.
 
A Operação Camarote, que levou à prisão de Cláudia de Freitas, investiga o suposto esquema de vacinação clandestina envolvendo empresários do setor do transporte de BH. Ela teria sido contratada pelos irmãos Robson Lessa e Rômulo Lessa, donos da Saritur, para aplicar a suposta vacina contra a COVID-19 em um grupo superior a 80 pessoas. As “vacinas” teriam sido fornecidas pela mulher.
 
Segundo a revista Piauí, que denunciou a ocorrência de uma vacinação irregular contra a COVID-19 na garagem de ônibus, em reportagem publicada em 24/3, a falsa enfermeira cobrava R$ 600 por doses do que afirmava ser a vacina.  Amanhã, o filho da falsa enfermeira prestará depoimento à Polícia Federal. A suspeita da PF é de que ele seja o responsável pelo recebimento dos pagamentos, que ocorriam, muitas vezes, via PIX, o que vai facilitar as investigações.


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