Mais uma reviravolta na disputa entre pais adotivos e a avó pela guarda da menina Vivi, de 9 anos. No domingo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liminar suspendendo decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que definia a avó paterna como responsável pela guarda da criança. Com isso, a responsabilidade sobre a criança volta para os pais adotivos.
Apesar de o processo correr em segredo de Justiça, o Grupo de Apoio de Adoção de Belo Horizonte (GAABH) divulgou a decisão. “O GAABH, em respeito a toda mobilização e carinho que têm cercado Carolina, Manuel e a pequena Vivi, informa a todos os apoiadores que foi concedida liminar em habeas corpus pelo STJ, deferindo o efeito suspensivo à decisão que determina a retirada da criança da família adotiva”, escreveu o GAABH em nota.
Aos 2 anos, Vivi foi retirada de sua família biológica em decorrência de maus-tratos. Depois de um ano no abrigo, entrou para a fila da adoção e ganhou um novo lar: o do casal Carolina e Manuel, que há tempos aguardava por um filho.
Mas a avó biológica paterna de Vivi pediu na Justiça a guarda da criança e, em dezembro de 2020, ganhou o direito. A família adotiva trava uma luta judicial para conseguir ficar com a criança.
Par isso, os pais “do coração” da menina lançaram uma campanha para tentar sensibilizar a Justiça a reverter a decisão. Chamado de #FicaVivi, o movimento vem chamando a atenção em redes sociais. A petição está hospedada na plataforma Change.org, e conta com o apoio de um abaixo-assinado.