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Estado de Minas COMÉRCIO

Feira Hippie: lojistas se preparam para último domingo antes de restrição

Tradicional ponto de comércio na Avenida Afonso Pena fechará as portas novamente por causa da pandemia da COVID-19. Torcida é contra as chuvas


09/01/2021 19:46 - atualizado 09/01/2021 19:48

Expositores se preparam para última edição da Feira Hippie antes de restrição(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 20/12/2020)
Expositores se preparam para última edição da Feira Hippie antes de restrição (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 20/12/2020)

 

Expositores da Feira Hippie – tradicional ponto de comércio aos domingos na Avenida Afonso Pena, no Centro de BH – se preparam para o último domingo antes do fechamento da atividade comercial não essencial na cidade. E contam com ajuda de São Pedro para que a chuva não atrapalhe as vendas.

 

Isso porque há previsão de precipitação durante todo o domingo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

“Estou pensando ainda se vou ou não. Se amanhecer chovendo, fica complicado, porque muitas famílias desistem de ir. Fica ruim para montar barraca também”, afirma Cristiano Antônio Marçal, que está há 38 anos na Feira Hippie.

 

Como trabalha com artesanato com bambu, a chuva ainda traz riscos para os produtos dele. “Vamos torcer para amanhecer um dia bem bonito. Estamos precisando, porque a coisa vai complicar com mais esse fechamento”, diz.

 

Queda nas vendas

 

O novo decreto do prefeito Alexandre Kalil (PSD) fez o comércio de BH voltar à estaca zero.Apenas serviços essenciais poderão funcionar na cidade a partir desta segunda (11/01).

 

"O impacto (do fechamento) é grande. As vendas no interior e na loja (online) são pequenas. Estou na feira há mais de 30 anos e meu cliente já está fidelizado naquele espaço", disse Paulo de Freitas Rodrigues, proprietário da Patricia Freitas Calçados.

 

Ao lado dele, a esposa Patricia, que dá nome à barraca, dá seu ponto de vista. "O público da feira é de outro perfil. Ele não compra pela internet. A gente até divulga, mas tem pouca saída", lamenta.


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