
As mesas estavam cheias no quarteirão fechado da Rua Antônio de Albuquerque. Belo-horizontinos se reuniram com amigos para beber uma cerveja gelada e assistir ao jogo de futebol no telão.

A mudança ocorre depois que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) concordou em acatar o pedido do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus. Decreto 17.484, assinado pelo prefeito Alexandre Kalil, leva em conta “as análises sistemáticas dos indicadores epidemiológicos e de capacidade assistencial realizadas pelo Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19”.
De acordo com o novo decreto, os bares podem continuar servindo comidas para clientes no local, mas a bebidas alcoólicas é proibida.
Relembre
Depois que a pandemia atingiu Minas Gerais, em março deste ano, Belo Horizonte passou a permitir apenas o funcionamento de serviços essenciais, como supermercados e farmácias. No caso dos serviços de alimentação, o atendimento era permitido somente por delivery.
Em agosto, houve uma queda de braço entre a prefeitura e representantes desse setor do comércio pela reabertura, inclusive com ações nas Justiça. A prefeitura só autorizou a reabertura dos bares e restaurantes em setembro, naquela época, com restrição de dias e horários para a venda de bebidas. Em outubro, a flexibilização aumentou, ampliando o horário dos estabelecimentos e a venda de bebidas.
