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Estado de Minas CRIME ORGANIZADO

Operação desarticula grupo que pretendia matar policiais penais

Segundo o MPMG, o PCC estabeleceu uma ramificação armada com sede em Uberlândia e praticou dois atentados


21/11/2020 11:29 - atualizado 21/11/2020 12:05

Investigações do MPMG mostraram que grupo se comunicava em grupos de Whatsapp (foto: Divulgação/MPMG)
Investigações do MPMG mostraram que grupo se comunicava em grupos de Whatsapp (foto: Divulgação/MPMG)
As polícias Militar (PM) e Civil (PC) cumprem 42 mandados de prisão e outros 35 de busca e apreensão, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, contra pessoas que teriam ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As ações fazem parte de duas operações, chamadas Kavod e Disciplina da Lei, e têm origem na investigação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que apontou uma estrutura montada para praticar atentados contra policiais penais.
 
Os levantamentos mostraram que o PCC estabeleceu uma ramificação armada com sede em Uberlândia. Inicialmente houve a apreensão de um aparelho celular do grupo e isso fez com que os investigadores tivessem acesso a informações que apontavam uma agenda de ataques aos agentes de segurança pública.
 
O mais recente deles aconteceu no dia 9 de novembro, quando o policial saia do turno no presídio Uberlândia I e teve o carro baleado. Ele não foi ferido. Os criminosos também tinham roubado um carro para cometerem o atentado. O veículo foi encontrado posteriormente, abandonado em uma saída da cidade.
 
Antes, disso, ainda em julho, outra tentativa de homicídio foi cometida contra mais um policial penal. Ele foi atacado no bairro Saraiva, mas a ação foi frustrada.

Grupos

 
Segundo a promotoria, a comunicação dos membros da facção criminosa era feita através aplicativos de mensagens dentro de grupos intitulados de “Disciplina de Uberlândia”, “Região Leste” e outro denominado “Disciplina da Leste”. Os integrantes faziam menção a um tabuleiro de xadrez, em referência a peças predispostas em uma estrutura hierárquica, organizada em estatuto e rigor.

Em um dos pontos do tal estatuto, há ordem de execução ao quem deixasse o grupo, além de toda a família de tal pessoa, a depender de ordem do Conselho do PCC.


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