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Estado de Minas COMBATE AO TRÁFICO

Traficantes aperfeiçoam venda de drogas pelo delivery durante a pandemia

Quinze pessoas foram presas na 'Operação Hidra', realizada pela Policia Civil no Norte de Minas. Rede do tráfico movimentou R$ 750 mil, aponta investigação


15/10/2020 14:57 - atualizado 15/10/2020 15:47

Operação Hidra mobilizou cerca de 100 policiais (foto: Polícia Civil/divulgação)
Operação Hidra mobilizou cerca de 100 policiais (foto: Polícia Civil/divulgação)
 

Com o isolamento social, vários segmentos do comércio passaram a utilizar métodos de vendas pelo telefone ou aplicativo de mensagens (WhatsApp). O sistema de delivery foi incrementado em Montes Claros, no Norte de Minas, por uma rede de traficantes, e desmontada por uma operação realizada pela Polícia Civil (PC) nesta quinta-feira (15).

 

Quinze pessoas foram presas na “Operação Hidra”, desencadeada pela PC no combate ao tráfico de drogas na região. A ação mobilizou 100 policiais, com um aparato que incluiu um grande número de veículos e um helicóptero. 

 

(foto: Polícia Civil/divulgação)
(foto: Polícia Civil/divulgação)
 

 

Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Montes Claros e em São João da Ponte. Além de drogas, armas e munições em poder dos suspeitos, houve a apreensão de R$ 23 mil em dinheiro e o bloqueio de 15 contas bancárias ligadas ao grupo criminoso.

 

Segundo o delegado regional de Montes Claros, Herivelton Ruas Santana, as investigações foram iniciadas há cinco meses e foi descoberto que o grupo suspeito agia no tráfico de entorpecentes na região desde 2009. 

 

(foto: Polícia Civil/divulgação)
(foto: Polícia Civil/divulgação)
 

Conforme o delegado, durante o isolamento social, os investigados aperfeiçoaram a venda de drogas com o uso do sistema “delivery”. “Eles trocaram os pontos fixos de venda de drogas pelo telefone celular”, afirma Herivelton Ruas. Segundo ele, traficantes da cidade formaram uma rede sem uma liderança, mas dividiam funções no comércio de drogas, que incluía até um revezamento do mesmo aparelho celular visando o comércio de drogas. “Às vezes, o mesmo aparelho celular da venda de drogas era usado por uma pessoa pela manhã e à tarde por outra”, relatou o policial.  

 

Movimentaçao em dinheiro  

 

De acordo com as investigações, em cinco meses a quadrilha movimentou cerca de R$ 750 mil. Conforme o delegado Alberto Tenório, um dos responsáveis pela operação, a movimentação financeira do grupo era coordenada por um homem de São João da Ponte, também preso nesta quinta-feira.   

 

Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que atuava como autônomo em São João da Ponte, recorria às contas bancárias de pessoas usadas como 'laranjas' para fazer as transações dos recursos resultantes do comércio de drogas. A estratégia visava impedir o rastreamento do dinheiro do tráfico e dificultar as investigações. Mas as contas desses 'laranjas' foram descobertas e bloqueadas.

 


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