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Estado de Minas PREVISÃO DO TEMPO

Onda de calor: termômetros em Minas podem bater 41°C nesta semana

Tendência é de calor intenso, sobretudo, no Triângulo, no Norte e no Noroeste; em BH, previsão de máxima de 36°C


28/09/2020 09:12 - atualizado 28/09/2020 09:38

Amanhecer seco e quente na capital(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A. Press)
Amanhecer seco e quente na capital (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A. Press)
Uma intensa massa de ar quente e seco vem atuando sobre o Brasil Central e pode fazer com que as temperaturas cheguem a até 45°C em localidades do Sudeste e do Centro-Oeste. Minas não ficará imune dessa "onda de calor": os termômetros na capital devem bater os 36°C ao longo desta semana, e em regiões como Norte, Noroeste e Triângulo Mineiro, podem chegar a 41°C.

A previsão para esta segunda é de céu claro e aberto ao longo de todo o dia na capital, com termômetros entre 19°C e 35°C. Na terça (29), as temperaturas devem se elevar e ficar entre 21°C e 36°C - com chances de bater o recorde histórico do mês de setembro de 36,9°C, registrado em 2015.

A tendência é que o tempo seco e quente se mantenha estável durante a semana, com pequenas variações. "Na quarta há chances de ligeiro declínio nas temperaturas na faixa Leste e Central do estado, fazendo com que fique menos quente. Mas a tendência é que volte a subir durante o final da semana", explica Anete Fernandes, meteorologista do 5º Distrito do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Para quarta (30), a previsão é de máxima de 34°C.

Nas demais regiões do estado, entretanto, não há trégua. "Esse pequeno declínio nas faixas Leste e Central será ocasionado por um transporte de umidade advindo do oceano, que não chega em regiões mais ao continente, como o Triângulo, por exemplo", completa a meteorologista.

A atuação da massa de ar acende o alerta para o tempo seco. A umidade deve ficar abaixo de 20% na Grande BH e nas regiões Central, Norte, Noroeste, Central, Sul, Oeste e Triângulo - nível próximo ao registrado em desertos como o Saara e o Atacama. No Campo das Vertentes, na Zona da Mata e nos vales do Rio Doce e Jequitinhonha os índices devem ficar abaixo dos 30%, já considerado crítico.

O predomínio de um sistema de alta pressão no continente impede o avanço de sistemas, como frentes frias, e a formação de nuvens. "É como se tivesse um ventilador de teto em cima da gente, que dificulta a umidade, funcionando como um tampão", detalha. "É normal para essa época de transição de inverno para primavera, considerando as variações que ocorrem a cada ano".


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