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Estado de Minas Sistema prisional

Penitenciária de Juiz de Fora sofre intervenção após fuga de presos

Investigação apura se houve quebra de protocolos de segurança, e se atendimento jurídico em sala da OAB tem relação com a fuga


02/09/2020 18:16 - atualizado 02/09/2020 19:06

A perícia da Polícia Civil foi acionada para investigar a fuga dos presos
A perícia da Polícia Civil foi acionada para investigar a fuga dos presos (foto: Fernando Priamo/Tribuna de Minas)
Por suspeita de quebra de protocolos de segurança, a Penitenciária de Juiz de Fora II sofre intervenção por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Em 26 de agosto, dois presos fugiram após atendimento jurídico na sala da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da unidade. 

A intervenção na Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires ocorreu nessa terça-feira (1º) e tem duração de 10 dias.

 

Conforme nota da secretaria, a intervenção vai apurar se houve cumprimento de todos os protocolos de segurança padronizados pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG).

 

A fuga

Durante trabalho de rotina, agentes penitenciários perceberam um buraco na tela de proteção atrás do RH e parlatório da OAB – sala de atendimentos. O local dá acesso ao lado exterior da unidade prisional.


Logo após, o banho de sol foi encerrado e a direção de segurança da penitenciária iniciou o procedimento de conferência nominal nos pavilhões. Com isso, foi constatada a ausência de dois presos: um de 33 anos outro de 27.


A perícia da Polícia Civil foi acionada e foi aberto procedimento administrativo investigativo.


De acordo com relato no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), os dois detentos foram retirados para atendimento jurídico no parlatório da OAB, na mesma data da fuga, por volta das 10h. Até o momento, os dois detentos permanecem foragidos.

 

OAB

 

A reportagem entrou em contato com a OAB/MG Subseção Juiz de Fora. Por meio de nota, o órgão informa que o fato não ocorreu em instalação sob sua responsabilidade. A OAB ressalta ainda que “confia na correta e adequada apuração dos fatos e tomada de providencias pela direção da unidade prisional”.


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