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Estado de Minas Boletim

BH ultrapassa as 600 mortes por COVID-19 e 22 mil infecções por coronavírus

Boletim municipal desta terça-feira também aponta para mais confirmações de mortes sem comorbidades ou fatores de risco


04/08/2020 18:30 - atualizado 04/08/2020 19:18

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Prefeitura de Belo Horizonte confirmou 1.369 casos de infecção pelo novo coronavírus no boletim epidemiológico desta terça-feira (4/8). Com isso, o total de casos confirmados chega a 22.141 na capital, sendo 3.295 em recuperação e 18.551 já recuperados. 

 

Já o número de mortes provocadas pela COVID-19 atingiu 605, 42 a mais do que no boletim anterior. A PBH ainda investiga 42 óbitos que foram registrados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 
 
O boletim municipal desta terça também aponta para mais confirmações de mortes sem comorbidades ou fatores de risco. Do total de óbitos na capital, 97,9% eram casos de pessoas com pelo menos um fator de risco para a COVID-19 e/ou conviviam com outras doenças.
 
Segundo o relatório mais recente, dos mais de 600 casos de pessoas que não resistiram ao vírus, 492 tinham 60 anos ou mais, 299 possuíam cardiopatia e 218 conviviam com diabetes. 
 
Na última edição do boletim, de segunda-feira (3), esse índice era maior, de 98,4%. Até o boletim de 31 de julho, todas as mortes em BH tinham alguma comorbidade ou fator de risco. 
 
A regional que concentra o maior número de mortes na capital é a Nordeste, com 84, seguida por Venda, com 78. Em seguida, vêm Barreiro (68), Centro-Sul (68), Oeste (70), Noroeste (65), Leste (60), Norte (59) e Pampulha (43).   

O Barreiro reúne o maior número de casos graves de COVID-19 entre as regionais: 373. A regional Leste é a segunda, com 353, seguida pela Oeste, com 348. As demais regiões se organizam da seguinte forma em número de casos que evoluíram para uma síndrome respiratória: Nordeste (340), Venda Nova (257), Noroeste (244), Pampulha (226), Cent ro-Sul (209) e Norte (204). 

Ocupação de leitos

 
 
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para a COVID-19 na rede pública subiu em relação ao último boletim. De acordo com dados atualizados até segunda (3), das 424 UTIs reservadas para a doença no SUS, 84,4% estão ocupadas. Em 31 de junho, o índice era de 83,7%.
 
Por outro lado, a ocupação dos leitos de enfermarias caiu no mesmo período. Neste momento, a ocupação dos 1.115 leitos clínicos exclusivos para COVID-19 na rede pública é de 63,3%, contra 67,1% em 31 de julho. 
 
A PBH anunciou, em coletiva nesta terça, que vai passar a contabilizar os leitos de UTI e enfermaria da rede privada, dentro da análise orientada pelo Comitê de Enfrentamento à COVID-19 para reabertura gradual da economia. Nesse sentido, o número de leitos de UTI e enfermaria no balanço deve aumentar a partir do próximo boletim divulgado pela PBH. 

A justificativa para a mudança é devido ao crescimento da assistência dos planos de saúde na capital mineira. A informação sobre os dados hospitalares da rede privada (suplementar) em Belo Horizonte foi viabilizada pela portaria SMSA/SUS-BH nº 0269/2020 no mês passado.

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 48,2% da população da capital mineira tem acesso a planos de saúde e por esta razão os dados de taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermarias da rede privada deveriam ser incorporados às informações da rede pública.
 
*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz


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