
O movimento, chamado “Que dia BH volta?”, é coordenado por entidades representativas como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Mas também deve contar com a presença de trabalhadores autônomos, como músicos e motoristas de aplicativo.
“Vamos apresentar uma sugestão de plano de retomada para o prefeito”, afirma o presidente executivo da Abrasel, Paulo Solmucci. “Se ele não consegue fazer um plano, vamos sugerir um. Que ele estude, critique e melhore”. O dirigente diz que os manifestantes não estão defendendo uma reabertura imediata, mas um plano de retomada, algo que outras capitais já têm.
Solmucci diz que não apenas os empresários defendem um planejamento para a retomada. “Quem está querendo a retomada é quem empreende, mas também quem trabalha e quem está há quatro meses sem porta de saída para as duas crises, a da saúde e da economia”, argumenta.
Para o presidente executivo da Abrasel, a falta de planejamento da prefeitura resulta em casos de desobediência ao isolamento e atritos, como a atuação da Guarda Municipal em um restaurante na Avenida Bandeirantes, onde havia aglomeração de pessoas.
“Ou [a PBH] apresenta um plano crível de retomada, ou a gente vai viver situações assim. Nós somos contrários à desobediência civil, mas ela, de fato, já acontece. O cidadão está dando um basta”, afirma Solmucci.
A Abrasel publicou um vídeo em que apresenta os argumentos do movimento. Veja na íntegra:
Belo Horizonte chegou aos 120 dias de fechamento e sem qualquer plano de retomada. Na Quarta Feira dia 22 de Julho,...
Publicado por Abrasel em Sexta-feira, 17 de julho de 2020
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa
