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Estado de Minas TECNOLOGIA

Campus Party deste ano acontece a partir do Norte de Minas

Edição virtual do evento deve alcançar 10 milhões de visualizações


postado em 10/07/2020 20:50 / atualizado em 12/07/2020 19:11

Thalis Antunes/Arquivo Pessoal(foto: Arquivo Pessoal)
Thalis Antunes/Arquivo Pessoal (foto: Arquivo Pessoal)
Um evento com expectativa de audiência de 10 milhões de pessoas, nos cinco continentes, com centenas de  palestras simultâneas e com a participação de nomes conhecidos mundialmente. Esse é o perfil da Campus Party, maior evento de tecnologia e inovação do mundo, aberto quinta-feira (9) e que prossegue até este sábado (11), com a programação toda on-line. 
 
Neste ano, a edição global da Campus Party deixou de ser presencial por causa da pandemia da COVID-19. As atividades da Campus Party são organizadas a partir de Janaúba, no Norte de Minas, pelo engenheiro da computação Thalis Antunes, gerente de conteúdos da feira tecnológica. 
 
“Hoje em dia, evoluimos muito no quesito de tecnologia. Não precisamos mais de grandes centros com servidores. Tudo fica nas nuvens. Portanto, se algum de nós ficar sem internet, energia ou precisar sair por algum motivo, outra pessoa pode continuar o trabalho”, explica Antunes. 
 
A Campus Party é um festival global que reúne “pessoas com objetivos comuns nas diversas áreas do conhecimento”. Começou na Espanha, em 1997, com um grupo de pessoas que tinha interesse em internet de alta velocidade. A primeira edição da feira fora da Espanha aconteceu em São Paulo, em 2008.
 
Desde então, as edições presenciais passaram a ser realizadas no Brasil. Em 2020, estavam programadas quatro edições presenciais da feira, em São Paulo, Brasília, Goiânia e Manaus. A primeira delas começaria  na capital amazonense, em 18 de março. Mas, no dia 11 de março, quando já estava sendo montada a estrutura na Arena Amazônia, a Organização Mundial de  Saúde (OMS) deu caráter de pandemia ao novo coronavirus e o evento foi cancelado.
 
Foi aí que surgiu a ideia da realização das atividades no formato virtual.  “A Campus Party sempre era realizada de forma presencial, em um país por vez. Dificilmente tínhamos duas edições simultâneas. Agora, com a questão da pandemia, fizemos uma proposta diferente, com um palco principal simultâneo para 30 países, e cada pais com seus palcos temáticos, iniciando as 3h na Ásia e encerrando aqui no Brasil à meia-noite”, explica Thalis Antunes. 
 
Nos anos anteriores, no formato presencial, em cada edição, a Campus Party recebia em torno de 100 mil participantes, com centenas de palcos para a discussão e apresentação das inovações tecnológicas. A maioria dos  participantes sempre foi formada por jovens e grande parte deles se hospedava em barracas instaladas junto à estrutura do evento. 

No formato on-line, criado por causa do isolamento social imposto pela pandemia do coronavirus, a feira conta com mais de 150 palcos virtuais, com mais de 3 mil palestrantes. Os palcos temáticos foram “montados” a partir do Distrito Federal e dos estados do Amazonas e de Goiás. 
 
O  tema central da edição 2020 da Campus Party Digital Edition é “Reebot the World”, com o objetivo de discutir e utilizar “tecnologias para reiniciar o mundo”, afirma o gerente de conteúdos da feira.
 
Thalis Antunes explica que, como um dos organizadores da Campus Party, ele é responsável pelo evento no Brasil e também pelas palestras. Mas, ele lembra que não trabalha sozinho. “No Brasil, estamos com um número aproximado de 100 voluntários cuidando dos palcos e 600 palestrantes (que também são voluntários)”. 
 
Ele ressalta que o formato virtual permitiu que que os aficionados por novas tecnologias pudessem se inscrever gratuitamente para acompanhar as palestras. Por isso, a expectativa é de mais de 10 milhões de visualizações dos conteúdos. Durante a feira também ocorre a campanha de arrecadação para a entidade “Médicos sem Fronteiras”. 

AVANÇO DA INTERNET NO INTERIOR

 
Thalis Antunes explica que voltou para sua terra natal por causa da pandemia da COVID-19. O avanço da internet no interior possibilitou o trabalho a distância. “A minha volta para Janaúba só foi possível porque, hoje em dia, temos internet de alta velocidade no interior do país. Contratei dois links de fibra óptica de provedores locais (Norteline e Vianorte) com rotas diferentes, isso garante uma segurança de que irá funcionar bem”, relata. 
 
A chamada “Revolução 4.0”, tema deste ano, envolve vários setores da sociedade. Por isso, o assunto foi dividido nos palcos virtuais no seguintes  eixos: work life (emprego e economia), green deal (energia limpa e meio ambiente), living better (saúde e ciência), joy of live (entretenimento digital), new horizons (educação, cidades inteligentes e “GovTech”).


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