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Estado de Minas MANIFESTAÇÃO

Manifestantes se reúnem em frente à Prefeitura de BH e exigem a reabertura do comércio

Capital mineira recuou, e somente atividades consideradas essenciais podem funcionar


postado em 29/06/2020 10:10 / atualizado em 29/06/2020 12:25

Cerca de 250 pessoas protestaram por uma hora em frente à sede da prefeitura(foto: Leandro Couri/EM/D. A. Press)
Cerca de 250 pessoas protestaram por uma hora em frente à sede da prefeitura (foto: Leandro Couri/EM/D. A. Press)
Um grupo de manifestantes se reuniu durante esta manhã na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, na Região Central da cidade, e pediu a reabertura do comércio na capital mineira em meio à pandemia do novo coronavírus. A partir desta segunda-feira, somente serviços considerados essenciais podem funcionar.

Ver galeria . 14 Fotos Manifestação na sede da Prefeitura de BH pedia a retomada da atividade comercial na cidadeLeandro Couri/EM/D. A. Press
Manifestação na sede da Prefeitura de BH pedia a retomada da atividade comercial na cidade (foto: Leandro Couri/EM/D. A. Press )
Com bandeiras do Brasil, cerca de 250 manifestantes pediam a retomada da atividade comercial. Faixas com os dizeres "BH não pode parar", cartazes diversos e gritos "queremos trabalhar" também foram entoados.

Manifestantes chegaram a ameaçar fechar totalmente a Avenida Afonso Pena, mas acabaram ocupando só duas pistas. Em função disso, o trânsito no local fluiu, apesar de certa lentidão. Alguns dos manifestantes portavam adereços como caixões, simbolizando o sepultamento do comércio de BH. Para chamar mais atenção, eles fizeram um apitaço e tiveram o apoio de carros, que buzinaram.

Houve também a distribuição de máscaras escritas com "fora Kalil", em alusão ao prefeito Alexandre Kalil (PSD). O ato, que teve início por volta das 10h, terminou às 11h, após a execução do hino nacional. Mobilizações como comerciantes do Shopping Oiapoque, da Galeria do Ouvidor e de um grupo de torcedores do Cruzeiro chamado Direita Azul estiveram presentes. A Guarda Municipal e a Polícia Militar trabalharam na segurança do movimento.

BH voltou a um cenário semelhante ao vivido no início da pandemia. Desde 20 de março, somente os serviços essenciais estavam em funcionamento. A partir de 25 de maio, o isolamento social foi flexibilizado com a reabertura de diversos estabelecimentos.

A capital se encontrava no segundo estágio da reabertura, mas voltou à estaca zero com o aumento do número de casos e ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Veja, abaixo a lista de serviços que podem funcionar e do que será fechado:


- Padaria - das 5h às 21h;
- Comércio varejista de laticínios e frios, açougue, peixaria, hortifrutigranjeiros, minimercados, mercearias, armazéns, supermercados e hipermercados - das 7h às 21h;
- Artigos farmacêuticos, artigos farmacêuticos com manipulação de fórmula, comércio varejista de artigos de óptica, artigos médicos e ortopédicos -sem restrição de horário;
- Tintas, solventes, materiais para pintura, material elétrico e hidráulico, vidros, ferragem, madeireira e material de construção em geral -das 7h às 21h;
- Combustíveis para veículos automotores e comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP) - sem restrição de horário
- Comércio atacadista da cadeia de atividades do comércio varejista da fase de controle - das 5h às 17h
- Agências bancárias, instituições de crédito seguro, capitalização, comércio e administração de valores mobiliários; casas lotéricas, agências de correio e telégrafo - sem restrição de horário
- Comércio de medicamentos para animais - sem restrição de horário
- Atividades de serviços e serviços de uso coletivo, exceto os especificados no art. 2º do Decreto nº 17.328, de 8 de abril de 2020 - sem restrição de horário
- Atividades industriais - sem restrição de horário
- Banca de jornais e revistas - sem restrição de horário

A regra atual para bares, restaurantes e lanchonetes continua em vigor. Esses tipos de estabelecimentos podem funcionar por delivery ou retirada no local.

Os seguintes estabelecimentos não podem funcionar mais:


- Artigos de bomboniere e semelhantes
- Artigos de iluminação
- Artigos de cama, mesa e banho
- Utensílios, móveis e equipamentos domésticos
- Tecidos e armarinho
- Artigos de tapeçaria, cortinas e persianas
- Produtos de limpeza e conservação
- Artigos de papelaria, livraria e fotográficos
- Brinquedos e artigos recreativos
- Bicicletas e triciclos, peças e acessórios
- Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
- Veículos automotores
- Peças e acessórios para veículos automotores
- Pneumáticos e câmaras de ar
- Comércio atacadista da cadeia de comércio varejista da fase 1
- Cabeleireiros, manicure e pedicure
- Centros de comércio popular instituídos a qualquer tempo por Operações Urbanas visando à inclusão produtiva de camelôs
- Artigos usados  
- Artigos esportivos, de camping e afins
- Calçados
- Artigos de viagem
- Artigos de joalheria
- Souvenires, bijuterias e artesanatos
- Plantas, flores e artigos para animais (exceto comércio de animais vivos)
- Bebidas (sem consumo no local)
- Instrumentos musicais e acessórios
- Objetos de arte e decoração
- Tabacaria, armamentos, lubrificantes

Segundo boletim epidemiológico publicado nesse domingo pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a capital mineira tem 5.087 casos de COVID-19, dos quais 108 resultaram em mortes. A recomendação das autoridades de saúde é de que as pessoas não saiam de casa, somente em alguma urgência. O uso de máscara é obrigatório.


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