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Estado de Minas

Contagem segue a capital: confira a situação do comércio na RMBH

Como Belo Horizonte, a cidade vizinha, recua e abre só serviços essenciais a partir de segunda. Betim, Pedro Leopoldo, Nova Lima e Santa Luzia não mudam


postado em 27/06/2020 04:00 / atualizado em 26/06/2020 23:35

Movimento em ponto de ônibus de Contagem: cidade também permitirá abertura somente de atividades essenciais a partir de segunda-feira (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 10/6/20)
Movimento em ponto de ônibus de Contagem: cidade também permitirá abertura somente de atividades essenciais a partir de segunda-feira (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 10/6/20)

Com 861 casos de COVID-19 e 37 mortes confirmadas em decorrência da doença, Contagem vai adotar a mesma medida anunciada pela Prefeitura de Belo Horizonte ontem e permitir apenas o funcionamento do comércio e serviços considerados essenciais a partir de segunda-feira.

 
“A medida está sendo tomada pelo Comitê Intersetorial de Enfrentamento à COVID-19 de Contagem devido ao aumento dos números relacionados à doença no estado e no município. De 1º a 25 de junho, houve crescimento considerável dos casos suspeitos, confirmados e dos óbitos”, justifica a prefeitura, por meio de nota. Outras prefeituras da região metropolitana – que registra 8.723 casos e 221 óbitos provocados pelo novo coronavírus, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)  – consultadas pelo Estado de Minas mantêm em vigor as medidas adotadas atualmente. Caso de Betim, onde desde 9 de junho funcionam apenas atividades consideradas essenciais.

Com 518 casos e 30 mortes, também de acordo com dados da SES, Betim publicou, em 9 de junho, decreto que limitaria as atividades até o dia 22, mas que permanece em vigor. Podem funcionar agências bancárias, supermercados, hipermercados, mercados, quitandas, sacolões e postos de combustíveis. Ainda segundo o decreto municipal, os estabelecimentos que tiveram as atividades suspensas podem fazer entrega em domicílio, desde que sigam as normas para prevenção do coronavírus estabelecidas pelo Decreto Municipal 42.082, de 17 de abril.

A Prefeitura de Nova Lima também informou que vai continuar a aplicar as medidas do decreto atual, de número 10.137, publicado em 10 de junho. O texto estabelece que podem funcionar estabelecimentos como lanchonetes, restaurantes self-service, clínicas, consultórios, estacionamentos, salões de beleza, serviços de escritório e o comércio varejista em geral. Cada setor deve obedecer a uma série de medidas para reduzir a transmissão do vírus, entre elas restrições de horário de funcionamento, limite de entrada de clientes, rotatividade de funcionários e fornecimento de álcool em gel. Bares, restaurantes, academias e escolas continuam fechados. Até ontem, a SES registrava 393 casos e duas mortes na cidade.

Santa Luzia, que registra 219 casos e cinco óbitos por COVID-19, mantém o Decreto 3.582, em vigor desde segunda-feira, que já havia freado a flexibilização do comércio, iniciada em 27 de abril. Segundo o decreto, alguns setores, como barbearias, salões de beleza, lojas de roupas e depósitos de materiais de construção, ainda podem funcionar, porém em dias alternados. Por outro lado, academias, bares e restaurantes deverão ficar fechados. Esses últimos, porém, podem fazer entregas. As regras valem até 5 de julho. Parques, praças e quadras públicas estão interditados.

Pedro Leopoldo, por sua vez, mantém modelo de abertura intermitente do comércio não essencial da cidade, que fica suspenso na quarta semana do mês. A cidade tinha até ontem 59 casos confirmados do novo coronavírus e nenhum óbito. Desde segunda-feira estão funcionando a meia porta e/ou por agendamento: supermercados, padarias, sacolões, açougues e frigoríficos, postos de combustível, casas de ração, laboratórios, hospitais, farmácias, oficinas mecânicas, borracharias, lojas de conserto de celular, materiais de construção, distribuidoras de gás e água, óticas, chaveiros, armarinhos, lojas de aviamentos, serviços funerários e serviços de telecomunicação. Bares, restaurantes e lanchonetes poderão funcionar por meio de entrega em domicílio ou retirada no local. Em regime de urgência, funcionarão clínicas médicas e odontológicas. As agências bancárias e dos Correios funcionam de acordo com as orientações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do governo federal, respectivamente.

*Estágiários sob a supervisão da subeditora Rachel Botelho


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