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Estado de Minas

Nove detentos de presídios de Minas têm coronavírus; dois em BH

Informação foi confirmada pela Sejusp nesta quinta-feira. Os casos mais recentes são detentos do Ceresp Gameleira, na Região Oeste da capital


04/06/2020 12:39 - atualizado 04/06/2020 14:00

Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte
Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte (foto: Reprodução da internet/Google Maps)


O sistema prisional é um dos setores que mais preocupa no país em relação à transmissão da COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Nesta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que parte dos detentos dos regimes aberto e semiaberto de Minas Gerais devem cumprir prisão domiciliar em razão da pandemia. Até o momento, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirma oficialmente nove casos da COVID-19 nos presídios de Minas, que têm 70 mil internos.

Nesta quinta-feira, a Sejusp informou que dos nove, quatro estão no Presídio de Corinto, um em Curvelo e dois no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, em Belo Horizonte. Estes últimos seriam os casos mais recentes.
 
“Os presos estão isolados e sendo acompanhados pela área de saúde da unidade, por estarem apenas com sintomas leves da doença. A ala em que se encontram foi isolada, desinfectada e todos os demais detentos e servidores usam máscaras de forma preventiva”, informa a Sejusp sobre os detentos do Ceresp. “Outros dois custodiados apresentam sintomas gripais e também serão testados. Presos e servidores que tiveram contatos com os positivados serão testados”, afirma.

A Secretaria destaca que o Ceresp Gameleira é uma das 30 unidades selecionadas no estado para manter em quarentena os detentos que vem do ambiente externo. “Todos os dois detentos testados como positivos foram admitidos recentemente no sistema, há menos de 15 dias”, completa. 

Os outros dois custodiados estão fora dos presídios, mas monitorados por tornozeleiras eletrônicas em Uberlândia e Corinto. 

A Sejusp também explica que o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) não divulga o total de servidores que tiveram a doença e foram afastados por questão de segurança e também porque “o número não impacta na prestação dos serviços à população”.  





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