

Entre as medidas desejadas, além de poder voltar a receber clientes, está o uso de calçadas por seis meses “sem custos ou burocracia”, respeitando, “obviamente, o afastamento das pessoas e a circulação dos cidadadãos”. “Senhor prefeito, que Deus o ilumine e dê a sabedoria e serenidade tão típica do povo mineiro, que o permita ajudar a reduzir o enorme sofrimento da nossa população e dos que fizeram de Belo Horizonte a capital mundial dos bares”, finaliza Solmucci.
Resposta
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Procurada pela reportagem por meio da assessoria de comunicação, a PBH ainda não respondeu aos questionamentos. Desde 18 de março, bares e restaurantes só podem fornecer comida e bebida via entrega ou para que as pessoas encomendem e levem para casa. Isso, porém, não é suficiente para a maioria dos estabelecimentos pagar as contas.
Além do mais, sem atendimento ao público no próprio local, não há necessidade dos garçons. Muitos foram demitidos ou tiveram o contrato de trabalho suspenso.
Para voltarem a funcionar, certamente bares e restaurantes vão precisar se adequar à realidade imposta pela ameaça do novo coronavírus. Em alguns países europeus, foram usadas estufas para separar as mesas. Também terão a capacidade diminuída, até para manter o distanciamento entre as pessoas.
Por enquanto, o jeito é fazer a refeição em praças ou mesmo levar a comida para casa. Como fez nesta segunda-feira a aposentada Ermelinda Souto. "A gente tem de se adaptar, repensar bastante coisa na nossa vida", afirma ela, que é moradora do Centro de BH e costumava se alimentar nos próprios resturantes.
