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Estado de Minas COBRANÇA SALARIAL

Com faixas, servidores da UEMG protestam em frente à casa de Zema

Manifestação cobrou pagamento do 13º salário de 2019 e quitação dos vencimentos de maio, que estão em atraso, além de valorização da categoria


14/05/2020 20:27 - atualizado 14/05/2020 22:53

Servidores da UEMG pedem valorização por parte do governo do estado durante a pandemia(foto: Divulgação/Aduemg)
Servidores da UEMG pedem valorização por parte do governo do estado durante a pandemia (foto: Divulgação/Aduemg)

 

Enquanto a polêmica quanto ao retorno das aulas nas escolas estaduais persiste, professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) também estão insatisfeitos com a gestão do governo Romeu Zema (Novo) na educação.

 

Na noite desta quinta-feira (14), um grupo de servidores se deslocou às imediações da casa do governador para pedir valorização da categoria.

 

Eles cobraram, por exemplo, o pagamento do 13º salário de 2019, que, segundo a Associação dos Docentes da UEMG (Aduemg), ainda não foi pago a 80% dos educadores da UEMG.

 

“Nós estamos em teletrabalho e no enfretamento da pandemia, mas o governador nos trata desse jeito. O salário está parcelado e sem data para recebimento. Em todas as situações, o governador nos deixa de lado. Ele recebe empresário, mas não recebe professor (no gabinete)”, reclama a presidente da Aduemg, Simone Carvalho.

 

Com máscaras, professoras foram até a casa do governador Romeu Zema pedir valorização da UEMG(foto: Divulgação/Aduemg)
Com máscaras, professoras foram até a casa do governador Romeu Zema pedir valorização da UEMG (foto: Divulgação/Aduemg)
 

 

De acordo com a professora de psicologia, o governo trata a segurança pública e a saúde como serviços essenciais durante a pandemia, mas não dá o mesmo valor à educação.

 

“Estamos fazendo pesquisas e atividades de extensão em relação à pandemia da COVID-19. Também participamos de bancas de mestrado e doutorado à distância. Tudo isso sem receber nosso salário (em dia)”, explica,

 

Segundo Simone, o protesto teria potencial para reunir cerca de 100 servidores, mas por causa do novo coronavírus um grupo de apenas oito pessoas compareceu.

 

Uemg se posiciona 

 

Procurada, a UEMG informou que "não recebeu dos órgãos de governo informações sobre os pagamentos aos professores, situação vivenciada também por diversas outras carreiras".

 

Com relação ao teletrabalho e projetos relacionados ao enfrentamento da COVID-19, a UEMG esclareceu que "segue incentivando e trabalhando para auxiliar nossa população nesse momento de grande dificuldade".

 

Também pontuou que "a comunidade acadêmica está envolvida em diversos projetos de pesquisa e extensão, como produção de máscaras, produção de álcool em gel, ações comunitárias, preparação de estruturas para realização de testes do coronavírus, entre outros". 

 

Governo 

 

A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag) por volta das 20h30 e aguarda o posicionamento.

 

A nota será atualizada caso a Seplag se manifeste.  

 

 


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