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Estado de Minas

Temperatura cai a 10°C em BH nesta sexta; frio exige mais atenção à COVID-19

Em Minas, termômetros devem marcar até 3°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia; veja cuidados para evitar propagação do coronavírus


postado em 07/05/2020 08:49 / atualizado em 07/05/2020 13:09

(foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
(foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

Separe o agasalho e o cobertor. Os termômetros de Belo Horizonte podem marcar até 10°C na madrugada desta sexta-feira (8). A previsão é do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet).

Segundo o metereologista Lizandro Geniaki, o tempo deve ficar nublado na maior parte do dia, com possibilidade de leves pancadas de chuva. A máxima prevista para a cidade é de 22°C

 

"Isso ocorre em por causa de uma massa de ar frio e seco, comum nessa época do ano, que vem lá do Pacífico. Ela deve permanecer no estado até o início da semana que vem", explica Lizandro. 

 

No Sul de Minas, a queda na temperatura será ainda mais brusca. Cidades como Maria da Fé e Monte Verde devem marcar até nesta sexta (8). 

Atenção ao coronavírus

Profissionais de saúde alertam para o fato de que o frio favorece a disseminação de doenças respiratórias virais, incluindo a COVID-19. Segundo a Sociedade Mineira de Infectologia, a diminuição de temperatura, da umidade relativa do ar e dos raios solares conferem mais estabilidade aos micro-organismos. 

 

Com o frio, as pessoas também tendem a se aglomerar em ambientes fechados, o que aumenta a concentração de vírus e bactérias no ambiente. Por isso, os especialistas recomendam que as janelas sejam mantidas sempre abertas. 

Ainda de acordo com a Sociedade Mineira de Infectologia, a variação da temperatura também afeta o sistema imunológico, provocando queda da imunidade - e consequente multiplicação de vírus e bactérias já presentes organismo. As pessoas ficam, portanto, mais vulneráveis a infecções simultâneas, o que é particularmente perigoso durante a pandemia de coronavírus.

Diante desse cenário, médicos orientam que a população não perca a oportunidade de se vacinar contra a Influenza, o vírus da gripe. Sobretudo a parcela que integra o grupo de risco do Sars-CoV-2, o causador da COVID-19. Ou seja: idosos, pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão, asma e correlatos), crianças até 5 anos. 


A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação, que termina nesta sexta (8), é voltada a esse público, além de professores das redes pública e privada. A terceira e última fase terá início em 9 de maio, com foco na faixa etária de 55 a 59 anos, gestantes, mães no pós-parto e pessoas com deficiência. 

 

 


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