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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Mulheres lideram doações em plataforma que arrecadou R$ 1,2 milhão

Em financiamentos coletivos, foram arrecadados recursos para o Hospital das Clínicas, Hospital Risoleta Neves e UPA Centro-sul


postado em 03/05/2020 13:56 / atualizado em 04/05/2020 14:42

(foto: UFMG/Divulgação)
(foto: UFMG/Divulgação)
 
Os números de 3,4 milhões de contaminados e 245 mil mortos pelo novo coronavírus demonstram como a pandemia pode ser devastadora. No entanto, alguns números trazem alento e esperança. Um deles é o valor da doação a projetos de combate à COVID-19: R$ 1,2 milhão. A verba foi arrecadada pela plataforma Evoé, que tem 31 campanhas de financiamento coletivo para combater a doença.
 
Muitas pessoas se mobilizam em todo o Brasil para ajudar projetos de enfrentamento ao vírus. As doações são lideradas por mulheres (59,62%) e por jovens de 25 a 34 anos (38,8%). Os doadores estão espalhados por todo país e há recursos vindo até mesmo de pessoas no exterior. Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro lideram respectivamente o ranking das doações na plataforma Evoé. "As mulheres doam mais. Imagino que se deve ao fato de a maioria dos projetos ter sido idealizada por mulheres", avalia o diretor de marketing da plataforma, Uno Vulpo.
 

Os financiamentos ajudam a manutenção de ações da comunidade LGBTQ, de ajuda à população em situação de rua, artistas e às pessoas em vulnerabilidade social. Uma dessas campanhas coletivas é destinada a arrecadar recursos para o Hospital das Clínicas, Hospital Risoleta Tolentino Neves e o Pronto Atendimento Centro Sul,  unidades de saúde vinculas à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O recurso será empregado na aquisição de materiais, equipamentos e insumos para o atendimento às vítimas do novo coronavírus.
 
O financiamento coletivo  arrecadou mais de R$ 400 mil para os hospitais de uma meta de R$ 6 milhões. Até o momento a UFMG conseguiu mais de R$ 4,5 milhões com o financiamento coletivo e outras ações. Outro financiamento coletivo tem o propósito de arrecadar recursos para uma aldeia indígena em São Paulo.
 
"Recentemente fizemos uma ação chamda  'Isso é um chamado'. Pedimos a influenciadores e pessoas amigas para escolherem um projeto que acham mais a cara delas e divulgar, desafiando mais pessoas para fazer o mesmo", informa Uno.
 
A plataforma aposta no potencial das redes sociais de mobilizarem as pessoas. "Vemos tantas correntes nas redes sociais sobre postar fotos de paisagem, desafio para postar foto sem maquiagem, que resolvemos fazer uma corrente do bem para dar visibilidade e divulgar todos os projetos", completa.
 
CONHEÇA ALGUMAS CAMPANHAS
 
PERFIL DOS DOADORES 
 
Gênero 
  • Feminino - 59,62%
  • Masculino - 40,38%

Idade
  • 25-34 anos: 38,80%
  • 18-24 anos: 21,84%
  • 35-44 anos: 15,14%
  • 45-54 anos: 8,8%
  • 55-64 anos: 8,37%
  • 65+ anos: 7,05%

Beneficiados
  • Comunidade LGBT
  • População de Rua 
  • Artistas (músicos em maioria)
  • Pessoas em vulnerabilidade social 


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