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Estado de Minas

Mineiras criam canal infantil para explicar sobre coronavírus

Vivendo em continentes diferentes, as jornalistas Fátima Mesquita e Maya Sangawa criaram o Explicatricks, um canal que explica sobre a Covid-19 de forma lúdica às crianças


30/04/2020 19:15 - atualizado 30/04/2020 19:42

As mineiras Cláudia, Maya e Fátima criaram um canal pra falar de ciência de forma divertida, simples e precisa(foto: Arte/divulgação)
As mineiras Cláudia, Maya e Fátima criaram um canal pra falar de ciência de forma divertida, simples e precisa (foto: Arte/divulgação)

Explicar a criança que a vida dela mudou de uma hora para outra e que precisa adotar uma série de medidas de higiene que antes não eram tão cobradas tem sido um desafio para pais nesta pandemia. Os pequenos não estão preparados para entender um assunto tão sério só com diálogos. Mas, e se a gente desenhar, animar e falar de forma simples e divertida? Bom, foi com essa proposta que duas jornalistas e uma pediatra mineiras decidiram criar um projeto para explicar a ciência de forma lúdica para crianças, mas sem deixar de lado a seriedade que o tema exige.



A ideia de criar o canal de comunicação Explicatricks voltado para o público infantil já fazia parte dos planos delas há muito tempo, mas foi com a pandemia do novo coronavírus que a oportunidade de colocar o trabalho em prática surgiu. “Ele já era um projeto antes dessa explosão do novo coronavírus, mas quando a COVID-19 chegou, a gente meteu o pé no acelerador e está aí fazendo. A gente se diverte muito, é muito bacana”, conta a jornalista e escritora Fátima Mesquita.

O Explicatricks estreou nas redes sociais Facebook, Instagram e YouTube em 26 de março. Os canais oferecem conteúdos explicativos sobre a doença e os cuidados que os pequenos, pais e amigos devem ter para evitar a propagação do vírus. “É uma informação simples, divertida e precisa. Ela está toda baseada em ciência”, destaca Fátima. O vídeos são todos animados, de linguagem simples e conectado com o universo infantil.

Sem financiamento privado, ela conta que o investimento inicial é todo dividido entre as idealizadoras e destaca que o amor à causa move o projeto. “ Acreditamos que se a criança entender os porquês, as razões, a ciência que existe por trás do comportamento que a gente precisa mudar, ela vai ser muito mais colaborativa, ficar muito mais tranquila e poder fazer parte da construção das soluções que a gente vai conseguir implementar para lidar com essa nova realidade”, afirma.

Trabalho a distância

O trabalho é todo feito a distância. Mineira de BH, Fátima mora há 17 anos no Canadá. Sua parceira e também idealizadora do projeto Maya Sangawa, é nascida em Pedro Leopoldo, na Grande BH, mas mora em Niterói, no Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, está a pediatra e professora da UFMG Cláudia Regina Lindgren, que colabora com as revisões técnicas do conteúdo.

“Na prática, funciona assim: eu e a Maya discutimos qual vai ser o tema. Depois, uma escreve o roteiro e outra revisa. Depois, a gente manda para uma consulta técnica com doutora Cláudia. Aprovado, mandamos para um ilustradora que contratamos. E, finalmente, volta pra mim que edito o vídeo”, detalha a escritora.





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